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No dia 13 de Dezembro de 1924, seis prisioneiros chineses que estavam trabalhando na construção duma estrada na Ilha de Coloane, tentaram evadir, agredindo de surpresa e barbaramente duas praças africanas que os estavam vigiando e, depois de as terem desarmado, dirigiram-se ao quartel, onde mataram o 1.º Sargento Manuel Ferreira da Silva que comandava o posto militar da povoação de Ká-Hó, sendo depois mortos cinco e capturado um. (1) (2)

No dia 7 de Junho desse ano, tinha sido estabelecida na ilha de Coloane uma “Colónia Penal para condenados vindos de Timor, chineses ou indígenas de outras colónias portuguesas e estrangeiras, condenados pelos Tribunais desta Comarca a degredo ou outras penas, por mais de 15 dias”. Aos condenados que tivessem cumprido dois anos de pena poderia, caso tivessem tido exemplar comportamento, ser concedida pelo Governador, gratuitamente, qualquer posição de terreno a fim de o cultivar por sua conta (artigos 48.º e 49.º), “passando assim à qualificação de colono com direito a ajuda material, enquanto ela for merecida e justificável” (Diploma Legislativo n.º 24,B.O. n.º23 de 7 de Junho, p. 433). (3)

(1) GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954, p. 267.

(2) Ver esta mesma notícia em anteriores postagens: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/03/20/o-domingo-ilustrado-a-grande-chacina-de-macau-1924/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/12/13/noticia-de-13-de-dezembro-de-1924/

(3) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, p. 168

Artigo publicado no jornal «South China Morning Post» de Hong Kong no dia 25 de Maio de 1928 anunciando “A Nova Feira de Macau” que iria realizar-se de 17 de Outubro a 2 de Dezembro desse ano. O artigo traduzido foi reproduzido na imprensa portuguesa, em Agosto de 1928. (1)
No entanto a “Feira de Caridade e Exposição Comercial” (2) que se realizou como propaganda do novo porto exterior de Macau , na altura recentemente construído, só seria inaugurada a 3 de Novembro de 1928 (3)
Consta no Boletim Oficial da Colónia de Macau, a publicação do Diploma Legislativo n.º 32, de 29 de Setembro de 1928, isentando de licença as barracas destinadas a diversões públicas e atractivos da Feira dado que essa feira redundaria em benefício da Santa Casa da Misericórdia. Por ter saído incorrecto, esse Diploma seria republicado em BO da Colónia de Macau, n.º 44 de 3 de Novembro de 1928, p. 810
(1) Extraído de «BGC» Ano IV, Agosto de 1928, n.º 38, pp. 243
(2) 31-03-1928 – Organização de uma feira de caridade e exposição icomercial em benefício da Santa Casa da Misericórdia (A.H.M. – F.A.C.P. n.º 199- Série I)
(3) GOMES, Luís Gonzaga – Efemérides da História de Macau, Vol4, 1997.