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Notícia publicada no jornal “Notícias de Macau” do dia 24 de Fevereiro de 1968 e reproduzida com o título “Nota do Dia no «BGU», XLIV – 514, 1968,
A Inauguração oficial do istmo Taipa-Coloane, de 2200 metros de comprimento e 7 metros de largura, entre as ilhas da Taipa e Coloane, foi a 2 de Junho de 1968.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/06/02/noticia-2-de-junho-de-1968-inaugura-cao-do-istmo-taipa-coloane/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/istmo-taipa-coloane/

Uma visita a Portugal de 29 representantes dos principais jornais ultramarinos decorreu nos meses de Novembro e Dezembro de 1951.
Em representação de Macau foram quatro jornalistas: o redactor do «Notícias de Macau», Luís Gonzaga Gomes, o cónego Dr. Fernando Maciel do Clarim» e dois jornalistas chineses.
No dia 19 de Novembro, os visitantes foram recebidos pelo ministro e pelo subsecretário do Ultramar e visitaram Associação Industrial Portuguesa.

Na fábrica da «Senhora da Hora», com o industrial Manuel Pinto de Azevedo. Luís Gonzaga Gomes na primeira fila à direita.

No dia 20 digressão iniciaram  a visita pelo Norte do País. Visitaram Caldas da Rainha, S. Martinho do Porto, Alcobaça, Batalha, Leiria, Figueira da Foz e Coimbra onde assistiram à sessão inaugural do «III Congresso da União Nacional».

Durante a visita a umas das modernas unidades da indústria têxtil, no Norte

Daqui partiram para o Porto, visitando no caminho Curia, Buçaco e Aveiro. No Porto os jornalistas visitaram a Fábrica de Conserva Brandão, o Palácio da Bolsa e os armazéns da Real Companhia Vinícola.
O dia 25 foi dedicado aos arredores do Porto, a Braga e a Famalicão.
De regresso ao Porto visitaram a Fábrica de Relógios de Famalicão e no dia seguinte os centros industriais do Norte do país, Porto e Guimarães.
No dia 27 iniciaram a viagem de regresso a Lisboa, onde chegaram no dia 28 passando por Espinho, Anadia e Leiria onde pernoitaram.
No dia 1 de Dezembro foi o almoço de confraternização entre jornalistas da Metrópole e do Ultramar. No dia 3 visitaram o triângulo turístico Sintra-Cascais-Estoril e no dia 4 foram recebidos pelo Presidente do Conselho,

Os jornalistas de Macau na Presidência do Conselho com o Dr. Oliveira Salazar e o Ministro do Ultramar

No dia 6, visitaram Vila Franca de Xira, Arrábida e almoçaram em Setúbal.
No dia 7, estiveram na Companhia Portuguesa Rádio Marconi e visitaram a Emissora Nacional, onde cada um dos representantes das províncias ultramarinas dirigiu pelos microfones uma mensagem às respectivas populações.

O redactor do «Notícias» de Macau, Luís Gonzaga Gomes falando ao microfone da Emissora Nacional, durante a visita às instalações da estação emissora oficial.

À tarde foram recebidos no Palácio de Belém pelo Presidente da República.

Na Presidência da República, com o General Craveiro Lopes e o Ministro do Ultramar.

No dia seguinte, 8 de Dezembro, dia da Padroeira de Portugal foi visita à Torre de Belém onde o cónego Dr. Fernando Maciel, da Imprensa de Macau, fez uma evocação emotiva e patriótica.
No almoço de despedida aos jornalistas foi lida uma carta do presidente do Conselho pelo Ministro do Ultramar, comandante Sarmento Rodrigues.
Extraído de «BGU» XXVII-319,1952.

Extraído de «BGU» XXXVII, 432-433, 1961.

Extraído de «BGU» 1955.

O Dr. Virgílio Armando Martins Janeira (1) embaixador de Portugal no Japão de 1964 a 1971, proferiu no salão nobre do Leal Senado uma conferência no dia 21 de Abril de 1965 subordinada ao tema:«Um intérprete português do Japão – Venceslau de Morais». (2)

Esta conferência foi noticiada e publicada no jornal «O Clarim» de 25 de Abril de 1965 e depois reproduzida no Boletim Geral do Ultramar, onde poderá ser lida na íntegra no respectivo site/sítio (3)
https://www.revistaraizes.pt/virgilio-armando-martins-janeira-um-transmontano-do-oriente/

(1) Virgílio Armando Martins, mais conhecido pelo nome literário de Armando Martins Janeiro / Janeira (1914 – 1988) – diplomata, escritor, sociólogo e orientalista. Licenciado em Direito na Universidade de Lisboa ingressou na carreira diplomática em 1939 tendo representado Portugal em vários países como cônsul e embaixador de 1952 a 1979. No Japão, Armando Martins Janeira exerce funções diplomáticas em dois períodos: como Primeiro Secretário de Legação em Tóquio, de 1952 a 1955, e como Embaixador de Portugal em Tóquio, de 1964 a 1971. Toma parte em congressos de orientalistas e fez conferências em universidades de numerosas cidades europeias e asiáticas. Em 1971 foi nomeado embaixador em Roma e em 1977 em Londres, o seu último posto na carreira diplomática.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armando_Martins_Janeira

Armando Martins Janeira em Kobe, no Japão, em 19 de Dezembro de 1964, dia em que foi descerrado o busto de Wenceslau de Moraes.
http://armandomartinsjaneira.net/wdm/

(2) Publicado posteriormente (1966) em livro:
JANEIRO, Armando Martins – Um Intérprete Português do Japão – Wenceslau de Moraes. Imprensa Nacional, Instituto Luís de Camões, Macau, 1966.
Traduzido para inglês: A Portuguese Interpreter of Japan: Wenceslau de Moraes. Tradução de Kazuo Okamoto, Ken Kyoiku Insatu Co. Ltd., Tokushima, Japão, 1985.
(3) «BGU» XLI – 480, 1965.
Para leitura aconselho ainda um artigo da mulher de Armando Martins Janeiro:
MARTINS, Ingrid Bloser – Portugal e o Japão: Armando Martins Janeira e Wenceslau de Moraes, duas personalidades humanas diferentes
Disponível para leitura em:
http://armandomartinsjaneira.net/downloads/Ingrid_Bloser_Martins-Portugal_e_o_Japao.pdf

Dentro do programa das comemorações do V Centenário do Nascimento de Pedro Álvares Cabral, o Ministério do Ultramar pôs em circulação em todas as províncias ultramarinas uma série de 14 selos postais nas dimensões de 35 mm x 25 mm, no dia 22 de Abril de 1968, com carimbo do primeiro dia de circulação e envelopes comemorativos. (1)
De Macau foram dois selos:

4000000 da taxa de 20 avos – (Monumento de Pedro Álvares Cabral, em Lisboa) – Azul-da-prússia-claro, castanho-escuro, castanho-claro, verde-salsa, verde-alface-claro, carmim-escuro, violeta, preto, ocre, ouro e branco.
3000000 da taxa de 70 avos – (Estátua de Pedro Álvares Cabral, em Belmonte) – Salmão-claro, castanho-escuro, verde-salsa, verde-alface-claro, carmim-escuro, violeta, azul-da-prússia-claro, preto, ouro e branco.
«BGU» XLIV – 514, Abril de 1968, p. 166
(1) Em Macau, Portaria 23315 de 17 de Abril:
“Manda emitir e pôr em circulação nas províncias ultramarinos selos postais comemorativos do 5.º centenário do nascimento de Pedro Álvares Cabral.”

Extraído de «BGU» 1964.

Acedendo ao convite do comandante da P. S. P. (1) desta província deslocou-se, no dia 16 de Março de 1958, a Macau, a fim de assistir à Festa Anual da Polícia, o comissário da Polícia de Hong Kong, Sr. Arthur Crawford Maxwell, (2) acompanhado de três oficiais superiores da referida polícia.

Na foto vê-se o comissário Maxwell seguido do comandante da P. S. P. de Macau passando revista à guarda de honra, composta de uma companhia a três pelotões.(3)

A Festa Anual da Polícia teve uma demonstração do nível de eficiência e técnica da referida corporação, no campo desportivo de 28 de Maio.

Na foto vê-se um aspecto da tribuna de honra.

Informações e fotos de «BGU» XXXIV 393, Março de 1958, pp. 200-207
(1) O Comandante da P.S.P nessa data era o Tenente miliciano de infantaria (depois promovido a capitão) José Vaz Dias da Silva; comandante de 3/9/1956 a 4/12/1960.
http://www.fsm.gov.mo/psp/por/psp_org_9.html
(2) Arthur Crawford Maxwell – 麥士 (1909-1964) – Oficial da Polícia na Malásia antes da II Guerra Mundial e Comissário de Polícia em Sarawak entre 1947 e 1949. Comissário (“Deputy Commissioner”) em Hong Kong de 1953 a 1959
https://zh.wikipedia.org/wiki/麥士維_(警務處處長)
(3) O Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau tinha um efectivo de cerca 600 homens (Anuário de Macau, 1957, p-57). Estava distribuída por 5 esquadras e 2 postos policiais, um dos quais na fronteira com o continente chinês – Porta do Cerco.
A Esquadra n.º 1 – ou Central da Polícia – achava-se instalada no edifício do Comando, situado na Rua Central. No mesmo edifício funcionavam as Polícias de Investigação Criminal, de Trânsito e de Imigração. Achava-se a cidade dividida, para efeitos de policiamento, em duas zonas, orientadas cada uma por um oficial subalterno, de acordo com as directivas emanadas do Comando. As Ilhas (Esquadra Policial n. 5) constituíam a 3.º Zona, igualmente orientada por um oficial subalterno.

 II parte (conclusão) do artigo de David Barrote, publicado no «BGU», (1) do ano de 1957, (a 1.ª parte foi publicada em 2018) (2) acerca das festas então realizadas no novo ano lunar – GALO / FOGO que nesse ano foi a 31 de Janeiro de 1957.


(1) BARROTE, David – As Festas do Novo Ano Lunar in «BGU, XXXIII – 381, Março de 1957 pp. 261-264

 (2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/02/16/novo-ano-novo-lunar-ano-do-cao-terra-noticia-de-31-de-janeiro-de-1957-i/

Outras referências ao autor deste artigo: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/david-barrote/

Hoje é o 1.º dia do Novo Ano Lunar – ANO DO CÃO –TERRA e recordo um artigo de David Barrote, publicado no «BGU», (1) do ano de 1957, acerca das festas então realizadas no novo ano lunar – GALO / FOGO  que nesse ano foi a 31 de Janeiro de 1957.
(1) «BGU» XXXIII – 381, Março de 1957.