NOTA I – “Caetano Gomes da Silva (18?? – 20-11-1873) «asfixiado por submersão no rio de Macao entre a Fortaleza da Barra e Taipa». Alferes adido ao Batalhão de Artilharia de Macau, por carta patente de 29.11.1849; capitão do Batalhão de Infantaria. Morreu em circunstâncias trágicas, quando regressava a terra de um jantar a bordo da escuna «Príncipe Carlos». No trajecto para terra, atravessou-se-lhes na frente um fai-ai com 70 chineses, contrabandistas de ópio. Travou-se dura luta, ficaram feridos alguns oficiais e, além de vários marinheiros, morreu o capitão Gomes da Silva, cujo cadáver foi encontrado no dia seguinte na costa da Taipa, mostrando feridas com instrumento perfurante.” (FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses, Vol. III, 1996, pp.685-686)
Em 05.12.1865 foi atribuído pelo Rei D. Luís I ao capitão do Batalhão de Linha de Macau, Caetano Gomes da Silva a condecoração com o hábito da Ordem de S. Bento de Avis. (https://digitarq.ahu.arquivos.pt/details?id=1413547)
Anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/11/20/noticia-de-20-de-novembro-de-1873-tragico-acidente-nas-aguas-do-porto-interior/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/caetano-gomes-da-silva/
NOTA II – A Travessa de António da Silva começa no cimo da Escada Quebra- Costas, entre o Pátio do Bonzo e a Rua da Aleluia, e termina entre a Rua do Pe. António e a Rua da Barra, em frente da Rua do Lilau. António da Silva nasceu em Lisboa, donde veio para Macau. Casou com Ana Maria Gonçalves; falecida esta, casou a 14-7-1812 com Ana Faustina Coelho dos Santos (1793 -?). António da Silva era dono duma grande casa, chamada «A Armação de António Silva», a qual foi comprada por Maria Bernardina dos Remédios e António Hugo dos Remédios. Em 1898, esta Armação serviu de asilo a uns 200 frades espanhóis, que se vieram refugiar-se em Macau durante a revolta das Filipinas contra a Espanha. A família Remédios legou esta casa à Diocese de Macau. (TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Vol. II, 1997, pp. 366-367)
NOTA III – Ofício do Senado de 14 de Abril de 1847: “Desde a Rua do chalé de Simão até outra vezinha d´escada de pedra chama-se Rua d´Alleluia” (TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Vol. II, 1997, p. 24)