Este anúncio do Banco foi publicado no suplemento dedicado a Macau, do Diário de Notícias, de 1980
O Banco do Oriente iniciou actividades no ano de 1980. O Banco Totta & Açores era o accionista maioritário e detentor da gestão do Banco do Oriente cuja sede era no rés-do-chão do edifício do Hotel Sintra, na Avenida da Amizade Tinha sete dependências (as primeiras foram no Hotel Lisboa e na Ribeira do Patane)
O Banco do Oriente entrou em situação de falência técnica /prejuízos causados por crédito malparado, em final 1984.
Houve corridas aos seus balcões (depois das falências do Banco do Pacífico, do Overseas Trust Bank, do Deak & Company e do Bank of Credit and Commerce International) que foram sustidas com a injecção de fundos disponibilizados pelo BNU em colaboração com o Instituto Emissor e o Governo do território.(1)
“O pequeno banco estava tecnicamente falido essencialmente por causa da sua intervenção imprudente com financiamentos temerários e consequente controle de gestão de algumas fábricas de vestuário copiando modelos que a banca nacionalizada de algum modo experimentou na metrópole por essa época” (2)
Com Portaria n.º 91/88/M de 23 de Maio (BO n.º 21/1988), termina o Banco Oriente, S.A.R.L., com sede em Macau, cindindo o seu património em duas partes e a fusão de cada uma delas com a sucursal local do Banco Totta & Açores e com o Banco Comercial de Macau.
(1) Informações recolhidas duma entrevista a Abílio do Nascimento Dengucho (director do Banco Nacional Ultramarino – Macau, de 1977 a 1995) publicado no JTM: http://www.jtm.com.mo/view.asp?dT=331501001
(2) Entrevista de António Correia ao JTM:
http://www.jtm.com.mo/view.asp?dT=338001001