Extraído de «BGC», XXVI – 295, Janeiro de 1950, pp. 183-1888
NOTA – Ver anterior referência ao clube náutico em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/12/01/noticia-de-1-de-dezembro-de-1949-inaugura-cao-do-centro-nautico/
Extraído de «BGC», XXVI – 295, Janeiro de 1950, pp. 183-1888
NOTA – Ver anterior referência ao clube náutico em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/12/01/noticia-de-1-de-dezembro-de-1949-inaugura-cao-do-centro-nautico/
O Comodoro Unwin em continência à Guarda de Honra, após o seu desembarque
O Comodoro Unwin na visita ao velho cemitério dos protestantes de Macau
Extraído de «BGU» XXXII – 367, Janeiro 1956.
Fragata «HMS Cardigan Bay»
Lançamento em 28th December 1944 Início das actividades de defesa em 1945, no Mediterrâneo onde esteve até 1949. Chegou a Hong Kong a 7 de Outubro de 1949, onde esteve estacionado e depois envolvido na Guerra da Coreia 1950-1953. De novo estacionado em Hong Kong com missões em Singapura e na China em 1959-1960.
«HMS CARDIGAN BAY» entrou em reserva em 1961 e dispensado da marinha inglesa em 1962. Posteriormente vendido para uma empresa escocesa.
http://www.naval-history.net/xGM-Chrono-15Fr-Bay-CardiganBay.htm
O Comodoro J. H. Unwin D. S. C. da Royal Navy foi promovido a almirante (“Rear Admirals”) em 8 de Julho de 1957. Retirou-se em 14 de Fevereiro de 1961.
É autor do artigo “Principles of War . The Acid Test”, publicado no jornal “Royal United Services Institution,”, Vol 92, 1947, n.º 566.
Poderá ler parte deste trabalho em:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/03071844709433990
Notícias de Macau do dia 5 de Maio de 1950, publicado na imprensa portuguesa (BGC), em Julho desse ano, acerca da «Semana da Marinha» iniciada a 1 de Maio com uma missa de sufrágio pelos antigos mareantes, na Ermida de Nossa Senhora da Penha.
Os avisos «Pedro Nunes» e «João de Lisboa» iluminados em arco
Macau à noite, vista da colina da Penha
Desfile dos marinheiros
A tribuna de honra durante o desafio entre as selecções do Exército e Marinha, vendo-se o governador da Colónia
O tenente Dr. Ruben Lavoura proferindo a alocução junto da memória às vítimas da explosão da fragata «D. Maria II»
O Aviso «Pedro Nunes» ao deixar Macau, à saída do Porto Interior (1)
O aviso «Pedro Nunes» esteve em Macau cerca de 30 meses; partiu de Lisboa para Macau em Janeiro de 1948 conforme noticiou o BGC (2)
A canhoneira Pátria nas águas de Macau, cerca de 1930
(1) BGC XXVI-302-303, 1950.
(2) BGC XXIV- 271, 1948.
O Comodoro Brownfiel passando revista à guarda de honra
Aspecto do banquete no Palácio do Governo
Notícia extraída de BGC XXVI-301, 1950.
Faleceu, no dia 13 de Setembro de 1955, o marinheiro artilheiro n.º 3945, Mário Martins Valente, do Aviso «Pedro Nunes», vítima de uma submersão acidental. O dito marinheiro, com um camarada seu, quando subiam o portaló do navio caíram à água, tendo o segundo sido salvo e desaparecido o primeiro, apesar da prontidão com que os marinheiros do navio acorreram para o salvarem. O seu cadáver foi encontrado no dia seguinte de manhã, e transportado para o Hospital Central Conde de S. Januário, onde pela tarde se realizou o funeral, saindo da casa mortuária para o Cemitério de S. Miguel com todas as honras da ordenança militar-naval.
O aviso de 2.ª classe «Pedro Nunes » chegou a Macau a 11 de Fevereiro de 1955 comandado pelo capitão de fragata António da Cunha Aragão .Após este acidente O Aviso «Pedro Nunes» partiu no dia 22 de Setembro desse ano para a colónia britânica de Hong Kong, a fim de receber beneficiações.
AVISO PEDRO NUNES (1935 – 1977) (2)
Foi construído no Arsenal de Lisboa em 1934. Depois de servir como aviso de 2.ª classe durante vinte e um anos (sofrendo modernização ao longo dos anos), foi reclassificado como navio hidrográfico, em 1959.
Abatido ao efectivo dos navios da armada em 10 de Agosto de 1977.
O navio apresentava as seguintes características:
Deslocamento máximo: 1 017 toneladas
Comprimento (fora a fora): 70,5 metros; Boca 10 metros e Calado máximo 3,1 metros.
Velocidade: 2 motores diesel MAN de 2400 cavalos =16,5 nós.
Armamento: 2 peças de 120 mm; 4 de 20 mm; 4 morteiros; 2 calhas.
Guarnição: 112 a 139 homens. (2) (3)
Em Setembro de 1955, era Capitão dos Portos e Comandante da Defesa Marítima de Macau , o Capitão-de-fragata José da Motta Coutinho Garrido (comissão de Setembro de 1955 a Setembro de 1960).
José da Motta Coutinho Garrido (1899 -1976) já anteriormente estivera em comissão de serviço, como Comandante do aviso «Pedro Nunes» de Março de 1951 a Dezembro do mesmo ano e depois Comandante do aviso «Gonçalo Velho» de Janeiro de 1952 a Março de 1954. Foi louvado pelo Governador de Macau em Julho de 1956, Março de 1957, Novembro de 1958, Setembro de 1959 e Julho de 1960.(4)
http://cabo-carvoeiro-historico.blogspot.pt/2006/07/quem-foi-o-comandante-garrido.html
Sobre o aviso «Pedro Nunes» ver referências anteriores em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/aviso-pedro-nunes/
(1) «MBI», ano III, n.º 51, 1955
(2) http://www.hidrografico.pt/n.r.p.-pedro-nunes-a-528-1956-1977.php
(3) http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=2621.0
http://www.hidrografico.pt/n.r.p.-pedro-nunes-a-528-1956-1977.php
(4) http://cabo-carvoeiro-historico.blogspot.pt/2006/07/quem-foi-o-comandante-garrido.html
O 1.º dia de Dezembro, data da Restauração da Independência Nacional, era celebrado em Macau com as características dos feriados nacionais.
Assim, a bandeira nacional era hasteada em todos os edifícios públicos da Província e nesse ano de 1955, troou compassada a artilharia com a salva de 21 tiros disparada do alto da Fortaleza do Monte e do Aviso «Pedro Nunes». Os edifícios ostentaram suas fachadas com iluminação de gala desde o fechar da noite até às 24 horas, o mesmo fazendo o «Pedro Nunes».
A Mocidade Portuguesa celebrou, neste dia, a sua festa anual, com programa escolhido ao qual presidiu o Governador, Almirante Joaquim Marques Esparteiro que chegou ao campo de Tap Seac, pelas 9 horas onde passou revista à guarda de honra que a Mocidade lhe prestou.
A seguir foi celebrada a missa campal no altar improvisado para esse fim junto ao edifício da Caixa Escolar pelo Bispo de Macau, D. Policarpo da Costa Vaz.
No final da missa, seguiu-se o desenrolar do programa de demonstrações pelos filiados da Mocidade Portuguesa, com curiosos números de ginástica e sinalagem, e entoações de números de canto coral.
Em seguida, distribui-se diplomas aos graduados promovidos e a «Bandeira da Mocidade», em formatura geral prestou continência ao Primeiro Magistrado da Província.
Encerrou-se o programa com o Hino Nacional, cantado em coro por todos os filiados.
Informações e fotos de Macau B. I., 1955
NOTA: Ver idêntica cerimónia , o 1º de Dezembro de 1953, em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/12/01/noticia-de-1-de-dezembro-de-1953-mocidade-portuguesa/
O dia 5 de Outubro de 1955, data da implantação da República em Portugal, foi festejado em Macau com um programa de festividades de que se destacou o desfile militar. (1)
Às 9.30 horas, o Governador, Almirante Joaquim Marques Esparteiro, chegava ao Palácio do Governo, onde passou revista à guarda de honra que lhe foi prestada por filiados da Mocidade Portuguesa.
Sob o comando do major João Carlos de Sousa, desfilaram contingentes das unidades militares e militarizadas.
O pelotão da guarnição do aviso «Pedro Nunes»
Abriu o desfile um pelotão da guarnição do aviso «Pedro Nunes» desfilando seguidamente três unidades de soldados africanos, uma unidade europeia, uma bataria de artilharia, o Esquadrão de Cavalaria Motorizado, um pelotão da Polícia Marítima e Fiscal, uma companhia da Polícia de Segurança Pública, uma secção motorizada da mesma Polícia, e, finalmente, um piquete de viaturas dos Bombeiros Municipais.
O pelotão de uma das unidades militares
Fechou o cortejo a milícia da Mocidade Portuguesa que prestara a guarda de honra.
A milícia da Mocidade Portuguesa
A acentuar o feriado nacional atroaram os ares as salvas disparadas, ao meio-dia, da Fortaleza do Monte e de bordo do «Pedro Nunes» (2)
(1) Como era habitual, nesse dia havia, pelas 12.30 horas, a “cerimónia” de cumprimentos no Palácio, onde o Governador recebia os cumprimentos das autoridades e dos funcionários, e da população em geral que quisessem participar. Pelas 18.30 horas havia também uma recepção nos salões do Palácio do Governo.
(2) Informações de MACAU, Boletim Informativo, n.º 53, 1955.