Archives for posts with tag: Álvaro M. Andrade Salgado

Esta notícia referente à libertação do capitão de infantaria Álvaro de Andrade Salgado no dia 19 de Dezembro de 1954, após cativeiro em Cantão durante 31 meses,  foi publicada em Portugal no «Boletim Geral do Ultramar», em Fevereiro de 1955. (1) Para mais informações consultar neste blogue, uma anterior postagem (2) sobre o mesmo assunto.
(1) Extraído de «BGU» XXXI-356 – 1955.
(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/03/22/noticias-de-22-de-marco-de-1952-e-19-de-dezembro-de-1954-capitao-alvaro-marques-de-andrade-salgado/
Outras referências a este oficial em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/alvaro-m-andrade-salgado/

A imprensa escrita em Portugal (nomeadamente a «BGC») noticiou o bombardeamento aéreo de Macau do dia 16 de Janeiro de 1945

Extraído do «BGC» XXI – 236,  Fevereiro 1945.

Sobre este episódio, o relato de Leonel Barros (1)
Às nove e meia do dia 16 de Janeiro de 1945, numa manhã de sol e a poucos meses do fim da guerra, eu estava de sentinela junto à Porta de Armas do quartel de São Francisco quando vi uma esquadrilha d seis caças. Voavam muito baixo e faziam evoluções sobre o centro da cidade. Momentos depois, voaram em direcção ao hangar do antigo Centro de Aviação Naval no Porto Exterior e lançaram sobre o local algumas bombas, ao mesmo tempo que disparavam tiros de metralhadoras.
Inicialmente pensei tratar-se de um combate aéreo entre aviões americanos e japoneses. No entanto, apercebi-me que estava errado quando o fumo negro e espesso começou a subir ao céu e o hangar da Aviação Naval ficou em chamas.
O meu comandante, capitão Álvaro Salgado, dirigiu-se ao terraço do quartel, donde se podia perceber melhor o que se estava a passar. Mandou de imediato formar a companhia, selecionado pessoal especializado em fogo antiaéreo. Álvaro Salgado colocou homens nos postos de defesa, construídos com sacos de areia no terraço do quartel.

Desenho de Leonel Barros (1)

Lembro-me de ter olhado para o céu e ver que dois dos seis caças estavam a “picar” em direcção ao local onde me encontrava. Pressentindo que iam abrir fogo, não tive outra solução senão esconder.me atrás da guarita. Nesse mesmo instante, ouviram-se tiros que atingiram a Porta de Armas e o interior do edifício. As balas partiram vidros, causaram estragos no terraço, perfuraram as canalizações e os esgotos. Tive sorte, apenas fui atingido no capacete e nas costas por vidros, estilhaços de tijolos e areia. No interior do quartel, alguns soldados estavam com ferimentos ligeiros. O pânico foi maior por ninguém saber como transportar os feridos para o Hospital Conde de São Januário. Um dos soldados conseguiu retirar da garagem do quartel uma moto com side-car, onde foram transportados os feridos. O percurso até ao hospital foi muito arriscado, tendo sido necessárias muitas manobras. Ao longo da subida da Calçada de S. Francisco, o condutor da moto foi tentando escapar aos disparos de um dos caças que o perseguia. Ao mesmo tempo, o quartel continuava a ser atacado e, por isso, os militares não conseguiram sair das instalações para montar o material de defesa antiaéreo no ponto mais alto da Colina da Guia. Só conseguimos sair do quartel após a retirada de todos os aviões por volta das 11 e 45 minutos. O rancho, normalmente servido às 11 da manhã, só chegou duas horas depois. Enquanto almoçávamos, sobrevoavam Macau cerca de 45 aviões fortalezas voadoras que, vistos de baixo, pareciam não ser maiores do que a palma da mão…(…)” (1)
(1) BARROS, Leonel – Memórias do Oriente em Guerra, APIM, 2006
Anteriores referências a Leonel Barros:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/leonel-barros/

O General Joaquim Pinto Monteiro, (1) Inspector Militar às forças portuguesas do Extremo-Oriente, esteve em Macau de 2 de Julho a 4 de Agosto de 1951, tendo partido neste último dia para Timor.

A guarda de honra, à entrada do cais, a que o general Pinto Monteiro passou revista

Extraído do BGU, XXVII – 314, 1951.
(1) Anterior referência a este General
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/07/07/%EF%BB%BFnoticia-de-7-de-julho-de-1951-arraial-no-tenis-militar-e-naval/

Uma nota oficial, distribuída à imprensa constava o seguinte:
No dia 19 de Dezembro de 1954, vindo de Cantão, chegou o capitão Álvaro Marques de Andrade Salgado, antigo Comandante da Polícia de Segurança Pública desta província, que se encontrava ausente na China desde 22 de Março de 1952“.
Embora a notícia oficial local não mencionasse mais pormenores, o relatório sobre a sua situação no Comando Militar de Macau, mencionava-o como desertor.
Na tarde do dia 22 de Março de 1952, o capitão de infantaria Álvaro Marques de Andrade Salgado, antigo comandante da Polícia de Segurança Pública (comandante do corpo da PSP entre 27 de Junho de 1946 e 1 de Janeiro de 1948) (1) e que nessa ocasião exercia o cargo de chefe de serviços de informações do comando da guarnição militar, foi capturado pela Armada do Exército Popular de Libertação (EPL) quando velejava entre a península de Macau e a ilha da Taipa. Aparentemente a “pequena embarcação … descaiu, aproximando-se da ilha de D. João (Sio-Vong-Cam/ Xiaohengqin), (2) sendo detido pelos chineses” (3),
Só seria libertado a 19 de Dezembro de 1954. Esteve em cativeiro em Cantão, 31 meses.
O período em causa (1952-1954) decorreu o conflito entre Macau e a China, o chamado “Incidentes das Portas do Cerco” (que se vinham “avolumando desde há meses e se intensificaram no mês de Maio com confrontos ligeiros nos dias 1,12 16, 19, 21, 28 de Maio e no dia 2 de Junho entre as sentinelas chinesas e os militares portugueses – guarnição da portas do Cerco com praças moçambicanas) e terminando no dia 23 de Agosto de 1954, com o pedido formal de desculpas ao general Li Zuopeng, chefe de Estado-Maior do distrito militar de Guangdong, por Pedro José Lobo, na qualidade de representante da administração portuguesa de Macau. (3) (4)

(1) Referência anterior
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/07/07/%EF%BB%BFnoticia-de-7-de-julho-de-1951-arraial-no-tenis-militar-e-naval/
(2) Ilha de D. João (Sio-Vong-Cam/ Xiaohengqin) – actualmente a Ilha de D. João e a Ilha de Montanha (Tai-Vông-Kâm / Dahengqin ) estão ligadas por aterros formando a Ilha de Hengqin /横琴
(3) FERNANDES, Moisés Silva – Os Incidentes das Portas do Cerco de 1952: o conflito entre os compromissos internacionais e os condicionalismos locais – Working Papers do Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, 2005
Disponível para leitura em:
href=”http://www.ics.ul.pt/publicacoes/workingpapers/wp2005/wp2005_2.pdf”>http://www.ics.ul.pt/publicacoes/workingpapers/wp2005/wp2005_2.pdf
Imagem retirada de
http://www.fsm.gov.mo/psp/por/psp_org_9.html
(4) A comissão da negociação foi presidida por Pedro José Lobo e integrava Ho Yin (He Xian) (um dos principais dirigentes da comunidade comercial chinesa do território) que foi o intermediário na libertação do capitão Salgado.

Realizou-se, no dia 7 de Julho de 1951, um animado arraial, promovido por uma comissão da presidência da senhora D. Lígia Pinto Ribeiro, esposa do Encarregado do Governo, no Ténis Militar e Naval, (1) em benefício do Colégio D. Bosco de Artes e Ofícios.
Esta festa popular esteve muito animada e foi muito concorrida (2)

MOSAICO II-12 AGO1951 - Arraial no Ténis Militar IO Encarregado do Governo, Dr. Aires Pinto Ribeiro, (3) o General Pinto Monteiro, (4)  o Brigadeiro Benard Guedes (5) e esposa, o Capitão Álvaro Salgado (6) junto a uma mesa interessantemente ornamentada
MOSAICO II-12 AGO1951 - Arraial no Ténis Militar IIA barraca do “pão com chouriço”
MOSAICO II-12 AGO1951 - Arraial no Ténis Militar IIIDanças regionais
MOSAICO II-12 AGO1951 - Arraial no Ténis Militar IVO Grupo Musical Esperança que animou a festa
MOSAICO II-12 AGO1951 - Arraial no Ténis Militar VA barraca da comida chinesa
MOSAICO II-12 AGO1951 - Arraial no Ténis Militar VIA barraca da comida indiana

(1) O Ténis Militar e Naval de Macau foi constituído em 1932 (estatutos aprovados a 13 de Abril de 1932)  pela fusão dos antigos “Ténis Militar” e “Ténis Naval”, que foram extintos a partir dessa data (CAÇÃO, Armando A. A. – Unidades Militares de Macau, 1999).
(2) Informações e fotos de «MOSAICO», 1951.
(3) O governador Comandante Albano Rodrigues de Oliveira (governo entre 1947-1951) regressou a Lisboa no dia 18 de Abril de 1951, ficando encarregado do Governo o Dr. Aires Pinto Ribeiro, até 23 de Novembro de 1951, data da tomada de posse de Joaquim Marques Esparteiro.  Ver em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/aires-pinto-ribeiro/
(4) O General Joaquim Pinto Monteiro, Inspector Militar às forças portuguesas do Extremo-Oriente, esteve em  Macau de 2 de Julho a 4 de Agosto de 1951, tendo partido neste dia para Timor.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/07/02/noticia-de-2-de-julho-de-1951-inspeccao-as-tropas-portugue-sas-em-macau/
(5) O Brigadeiro Paulo Bénard Guedes (1892 – 1960) foi Comandante Militar de Macau de 15 de Novembro de 1950 a Junho de 1952. Foi depois  promovido a General e governador-geral da Índia entre 1952 e 1958.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/07/02/noticia-de-2-de-julho-de-1951-inspeccao-as-tropas-portugue-sas-em-macau/
(6) O Capitão de Infantaria  Álvaro Marques de Andrade Salgado era o comandante da Companhia de engenhos expedicionária que desembarcou em 9 de Abril de 1949  e extinta em 1 de Agosto de 1951 (ver NOTA POSTERIOR do post de 22-04-2013) (7). Foi preso pelas autoridades chinesas (segundo estas,  encontrava-se em água territoriais chinesas) em 1952 quando velejava em Coloane e levado para Cantão. onde esteve cativeiro durante 31 meses. Somente foi libertado em 19 de Dezembro de 1954.
O Relatório sobre a sua situação do Comando Militar de Macau, tratava-o como desertor.
Anteriormente já tinha estado em Macau como tenente durante a guerra do Pacífico e  depois como capitão, Comandante do Corpo de Polícia de Segurança de Macau de 27 de Junho de 1946 a 1 de Janeiro de 1948.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/08/19/noticia-de-19-de-agosto-de-1943-episodio-relatado-por-um-militar-no-quartel-da-guia-aquando-do-assalto-ao-vapor-sai-on-ii/
(7)https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/04/22/noticia-da-chegada-das-tropas-expedicionarias-em-1949/
NOTA: sobre o Colégio D. Bosco ver em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/colegio-d-bosco/

Na madrugada do dia 19 de Agosto de 1943, soldados japoneses (e chineses colaboracionistas)  carecendo de navios e de ferro,  (1) atacaram e apoderaram-se do ferry «S.S. Sai On» (2 ) de bandeira inglesa que antes da guerra efectuava diariamente a carreira Macau-Hong Kong e que estava atracado no Porto Interior, em Macau, servindo de recolhimento de refugiados (cerca de 70)  na maioria mulheres e crianças filipinos. Mataram no ataque um policia (3) – João António José –  e levaram o barco para Hong Kong. (4) (5)
Foi logo dado o alerta nessa madrugada na Companhia de Artilharia, (6) no Quartel da Guia e quando alvoreceu, já os soldados estavam todos prontos e preparados com os canhões na bataria de artilharia virada para o lado do mar.  Ainda se avistava o “S.S. Sai-On” a ser puxado por um rebocador ao longo do Porto Exterior, bem perto à costa , por causa da maré.
Ouviam-se os gritos das mulheres e crianças que estavam ao bordo do Sai On.
Os militares recebem ordens para parar o navio e o quarteleiro da bataria da Guia (e nomeado observador da área do Porto Exterior durante a guerra), soldado 4371 Pereira ( terminara a sua comissão em 23 de Março de 1939,  mas “não havia barcos para me levar e o pré era de 13 avos por dia”  pelo que recebia 3.90 patacas por mês “) prepara e aponta o canhão. Então recebe ordens do tenente Graça para acertar no cabo de ligação do rebocador para o barco. (7)
Exclama o soldado:
Mas, meu tenente,  a esta distância é como acertar a agulha num palheiro.
– Então o que é quer que se faça, responde o tenente.
– Meu tenente, é apontar para o rebocador e metê-lo já  a pique.
– Mas isto não tenho ordens para o fazê-lo, responde o tenente desalentado.
Perante a estupefacção dos que estavam e uma certa revolta dos soldados, nada se vez, a não ser verem o rebocador a puxar o barco para as águas internacionais, persistindo nos ouvidos dos presentes o gritos das mulheres e o choro das crianças , até desaparecerem no horizonte.
(1) Terá sido mais a necessidade de ferro (desmantelamento do navio) ou de barcos de transporte, a razão deste assalto, contrariando o que está muito divulgado na imprensa estrangeira: o  barco transportava contrabando para o Nacionalistas Chineses “Perhaps it was carrying contraband war supplies for Nationalist Chinese Forces.“(5)
(2) O «SS Sai On» (também conhecido como «Xi An») estava em Macau desde 7 de Dezembro de 1941 (dia do ataque ao porto de Pearl Habor) e deveria partir para Hong Kong nesse dia às oito horas. Recebeu ordens do cônsul Britânico em Macau, John Reeves para não partir. Era um vapor com dois convés, 225 pés de comprimento e 45 pés de boca, construído na Doca de Taikoo em 1924.
REEVES, John Pownall – The Lone Flag . Hong Kong University Press, 2014.
(3) O número dos mortos também não é consensual: a imprensa portuguesa sempre referiu um morto  e alguns guardas do posto da Polícia Marítima e Fiscal (que ficava a escassos metros onde estava ancorado o «Sai On») feridos, ao contrário da estrangeira que refere 20 mortos (5). A Polícia Marítima era chefiada pelo adjunto da Capitania dos Portos, 1. º Tenente Augusto Botelho de Sousa.
(4) Afinal os japoneses não desmantelaram o navio e sob o nome de «Tak Shing» e «Tung Shan», operou na carreira Hong Kong – Macau até  Janeiro de 1974 (TEIXEIRA, P. Manuel – Macau Durante a Guerra, 1976.). Os refugiados foram nos dias seguintes, devolvidos a Macau.
(5) Sobre este mesmo episódio, ver anterior referência em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/1943/
(7) Segundo John Reeves “Orders had been given not to fire on the ship as she went out very slowly past the Barra Fort where artillerymen are said to have wept because they were not allowed to fire. I can understand orders not to fire on the ship itself for fear of hurting the refugees aboard but she had a tug ahead of her and one alongside  and she passed less thart a hundred yards from the fort. The tug ahead could well have been immobilized”.  Engano de John Reeves  (o livro contém alguns), a artilharia preparada para o disparo não estava na Barra mas no Forte da Guia;  mas tem razão quanto à possibilidade de se poder atingir o rebocador e a decepção dos soldados.
Pode ler online este  livro em: https://books.google.pt/books?isbn=9888208322
(6) A Guarnição Militar portuguesa em Macau durante a guerra (1941-1945), sob o comando do Governador Capitão de Fragata Gabriel Maurício Teixeira era constituída por:
Quartel General das Forças do  Exército:
1.ª Repartição:
Chefe de Estado Maior: interino, Capitão de infantaria, Carlos da Silva Carvalho
Adjunto – Tenente de artilharia, João Vitor Teixeira Bragança
2.ª Repartição:
Chefe – capitão miliciano do Q. E. do Serviço de Administração Militar, José Martins dos Santos Loureiro
Adjuntos –  Capitão de artilharia, António Pedro da Costa e
Tenente do Serviço de Administração Militar, João Francisco Calado.
Companhia de Metralhadoras (143 europeus); Comandante interino: Tenente Fernando Homem da Costa; em Novembro de 1942, Tenente Álvaro Marques de Andrade Salgado.
1.ª Companhia Indígena de Caçadores (153 militares) sediada em Coloane, com diligência na Taipa (7-07-1941); Comandante: Capitão de infantaria, José Teodoro da Silva Santos.
2.ª Companhia Indígena de Metralhadoras sediada no quartel da Porta do Cerco;   Comandante: Capitão de infantaria, José António da Silva que acumulava com o cargo de comandante militar da Porta do Cerco. A Companhia foi extinta em 31-12-1941 passando o pessoal para a 2.º Companhia Indígena de Caçadores (152 militares) criada a 1-01-1942 com o mesmo comandante até Outubro de 1944, Tenente Joaquim Afonso Pinto. Tinha um destacamento na Ilha Verde.
Companhia de Artilharia (195 europeus); Comandante: Capitão de artilharia, Rogério de Paiva Cardoso (de 29-11-1939 a 16-01-1941;) Interinamente o Capitão António Pedro da Costa (nomeação em 07-02-1943) e depois o Tenente, João da Costa Lage (nomeação em 01-10-1943)
Subalternos – Tenentes, João da Costa Lage (em 30-11-1939 funções de director do Depósito de Material de Guerra) , Mário Machado da Graça e Manuel Gomes Madeira Guedes de Andrade  e os alferes Augusto Bagôrra e Eduardo J. T. Barbosa de Abreu
1 sargento, sete 2.º s sargentos, dois furriéis.
Na dependência Quartel General estavam uma Secção de Reformados e de Depósitos na Fortaleza do Monte (onde os Serviços de Recrutamento foram integrados a partir de 14-04-1937): Comandante: Tenente reformado Augusto Teixeira e depois António Lopes da Silva (a partir de 23-12-1941 ?);  o  Depósito de Material de Guerra e o Presídio Militar na Fortaleza de S. Paulo do Monte (O director do Depósito era o comandante do Presídio) Comandante: Tenente de artilharia João da Costa Lage), e o Tribunal Militar Territorial.
Na Taipa, o destacamento militar era chefiado pelo Tenente de artilharia, João Vieira Branco e em Coloane, o comandante era o Capitão de infantaria, José Teodoro da Silva Santos.
(Dados recolhidos de CAÇÃO, Armando A-.A. – Unidades Militares de Macau, 1999 e ANUÁRIO DE MACAU 1940/41)