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Extraído de «A Liberdade», I-21 de 6 de Dezembro de 1890, p. 4

Anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/moosa-companhia/

Uma estação Policial da Rua da Felicidade estava instalada no pavimento inferior dum prédio onde no piso superior funcionava um lupanar e era sítio de jogo, onde “reina grande bulha até alta noite” não permitindo a um pobre praça de armas recolher do seu serviço e ter alguns momentos de sossego … Havia já nessa altura um Regulamento para as meretrizes e casas toleradas de Macau actualizado em 20-01-1873

Extraído de «A Liberdade», I-7 de 30 de Agosto de 1890, p. 3

A 17 de Janeiro de 1802, numa carta de Lord Wellesley, Governador Geral da Índia Inglesa, ao Governador de Macau, anunciava que, na sequência da notícia vinda da Europa em como os portugueses e franceses tinham feito um acordo que comprometia os interesses de Sua Majestade Britânica, dera ordens às forças inglesas estacionadas em Cantão para ocupar Macau e a “rendição de «Macau e sua dependências»deveria processar-se em termos pacíficos” (1)

Embora esta ameaça não fosse concretizada, a Companhia Inglesa das Índias Orientais continuava, na correspondência ao Governador de Macau José Manuel Pinto, a informar que os franceses pretendiam apossar-se do território e que a Inglaterra estava pronta a ajudar. 

A 22 de Março de 1802, dá-se o episódio narrado no jornal “A Liberdade”, mais uma tentativa habilidosa de ocupar o território.

A Liberdade» Ano 1-n.º 7 de 30 de Agosto de 1890.

(1) SILVA, Beatriz Basto da Silva – Cronologia da História de Macau, Volume 3, 1995.