Continuação da leitura da Revista “DESPORTO”, n.º 28 de Maio de 1991 ($10.00), (1) nomeadamente da pág. 6: «Recordar é viver»
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/09/04/leitura-revista-desporto-i/
Continuação da leitura da Revista “DESPORTO”, n.º 28 de Maio de 1991 ($10.00), (1) nomeadamente da pág. 6: «Recordar é viver»
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/09/04/leitura-revista-desporto-i/
Revista “DESPORTO”, n.º 28 de Maio de 1991 ($10.00)
Desta revista “DESPORTO” (28,5 cm x 21 cm; 22 páginas) de que somente tenho este número (desconheço quantos números foram publicados) tinha como editores, Carlos Prieto, José Babaroca e Lei Chi Kan; com fotografias de Joaquim A. G. Monteiro e o correspondente em Portugal, Luciano Canha
Este número dedica algumas páginas ao hóquei em campo (pp. 11-14)
À mesa onde, em Julho de 1844, foi assinado o tratado comercial sino-americano (3)
(1) Coleccão Macau – LH105; 17,5 cm x 12,5 cm. Anteriores referências a esta mesa em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/tratado-de-wanghia/
(2) 譚永強 – mandarim pīnyīn: tán yǒng qiáng; cantonense jyutping: taam4 wing5 koeng4
(3) Macau, suplemento da revista «Via Latina», Maio 1991, p. 60
O parque urbano municipal de Mong Há conhecido oficialmente como parque municipal da colina de Mong Há (1), na Avenida do Coronel Mesquita, foi inaugurado em Junho de 1997, após uma primeira fase da recuperação daquele espaço com projecto da arquitecta Maria José de Freitas. Era a concretização de um velho projecto do Leal Senado que remontava de 1991 e que viria a ser recuperado em 1994.
A primeira fase da recuperação daquele espaço (cerca de 60 mil metros quadrados) ficou com circuitos de manutenção, uma praça central com fontanário, uma estufa, um largo artificial, escadarias, parque infantil e uma casa de chá. Destaque ainda para a recuperação do antigo forte militar de Mong Há. (2)
Posteriormente estariam programadas as segunda e terceira fases do projecto com a colocação de uma escada rolante, uma galeria de arte na zona dos antigos estábulos e um elevador panorâmico.
(1) O Forte de Mong Há, situado na colina do mesmo nome, no lado norte de Macau, é uma fortaleza mais moderna, construída por precaução contra uma possível invasão chinesa na sequência da guerra Sino-Inglesa em 1841. Foi concluída em 1866 e manteve-se ao serviço activo até à década de 1960 quando foi desactivada. Hoje em dia toda a área foi transformada num parque com canteiros floridos, rampas relvadas e caminhos pedonais que contornam as velhas muralhas. É um agradável refúgio para os habitantes da vizinhança, com uma bela vista sobre a cidade. https://www.macaotourism.gov.mo/pt/sightseeing/gardens/mong-ha-hill-municipal-park
Anteriores referências a esta fortaleza em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fortaleza-de-mong-ha/
(2) “Leal Senado, Uma Experiência Municipal (1989-1997) ”, p. 45
CONVITE (tipo postal – 21 cm x 15 cm) do Grupo de Danças e Cantares do Clube de Macau (GDCCM) para a exposição “Trajes Regionais Memórias de Um Povo” a inaugurar no dia 9 de Junho de 1998 pelas 18:00 horas no Centro de Actividades Turísticas. A exposição estava integrada nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, (1) esteve patente ao público diariamente até ao dia 30 de Junho.
O “Grupo de Danças e Cantares do Clube de Macau”, (GDCCM) foi fundado em Abril de 1991 e terminou em 2003, tendo os elementos do grupo fundado em 26 de Abril desse ano o “Grupo de Danças e Cantares de Macau” “(GDCM), em chinês: “澳門歌舞團”, ainda hoje em actividade.
Conforme estatutos publicados (2) o GDCM foi o beneficiário do património histórico e cultural do Grupo de Danças e Cantares do Clube de Macau.
(1) Nas celebrações do 10 de Junho de 1998 esteve presente a Ministra da Saúde Maria de Belém Roseira Martins Coelho Henriques de Pina, em representação dos órgãos de soberania de Portugal . Maria de Belém foi administradora da Teledifusão de Macau em 1986/87.
(2) BO-RAEM, n.º 19 de 7 de Maio de 2003
https://bo.io.gov.mo/bo/ii/2003/19/anotariais.asp#184
Catálogo de uma exposição de Aguarelas de Didier Rafael Bayle, (1) “ATÉ SEMPRE MACAU” que esteve exposta na Missão de Macau em Lisboa de 28 de Maio a 7 de Junho de 1991. (2)
Estiveram expostas 50 obras do autor de 1989-1990.
Esta exposição foi uma iniciativa da Fundação Oriente e da Missão de Macau em Lisboa.
FICHA TÉCNICA: Design e Montagem da Exposição: Delfim Sardo e José Fabião; Design Gráfico: Guilherme Ung Vai Meng e Cristina Mio U Kit; Fotografia: Agnelo Vieira Impressão: Espaço Dois Gráfico.
“As aguarelas expostas são criações dos dois anos (1989-1990) e nelas se pode facilmente notar o progresso artístico de Rafael Bayle. Uma maior certeza no uso da cor e na composição da pintura para recriar o ambiente favorito do artista. Também se nota, sobretudo nas suas panorâmicas da Praia Grande, nas suas vista da tradicional praça de «Fonte de Lilau», na belíssima vista do templo de «Tin- Háu», na ilha da Taipa, nas aprazíveis cenas no «Hotel Bela Vista» (local preferência do pintor) e outras, uma maior capacidade para recriar um beleza e serenidade internas.” (César Guillén-Nunez –“O Macau Pitoresco de Rafael Bayle”, pp.3-4 do Catálogo)
(1) Didier Rafael Bayle nasceu em Grenoble em 1955 sob o signo dos Gémeos. Estudou História e Belas Artes em Aix-en-Provence e, depois, no Instituto de Arte de Paris , onde obteve, em 1976 o Certificado de Ensino das Artes Plásticas. Efectuou numerosas viagens na Europa, na América Central e do Sul e em 1982 estabeleceu-se em Hong Kong onde ensinou desenho na “French International School”. Percorreu o sudoeste asiático, registando em aguarelas as paisagens e cenas por que se apaixona. Fez várias exposições em Macau (Fevereiro de 1989, na Galeria da Livraria Portuguesa «MACAU») e em Hong Kong (1883-1985; 1987-1990). (dados retirados do Catálogo, pp. 5-7)
(2) BAYLE, Didier Rafael – Até sempre Macau. Catálogo de exposição de aguarelas-, Lisboa: Missão de Macau em Lisboa, 1991, 38 p.: il.; 25 cm x 24 cm.
NOTA: Foi posta em circulação pelos CTT em 1998, uma emissão extraordinária de selos designada «Macau vista por … Didier Rafael Bayle»
Poderá ver a biografia e algumas aguarelas deste pintor em: http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30034/2013 http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/20036/1336
Mário Cabral e Sá, de Goa, num artigo publicado na «Revista Nam Van» de 1984 (1) a propósito do Arquivo Histórico de Goa onde se encontra vários processos administrativos e judiciais do regime português até 1961 (data em que termina a alçada judicial que o Tribunal de Relação de Goa tinha sobre Macau e Timor), refere que entre esses processos nomeadamente numa série de «Livros de Macau» encontrou o processo n.º 113 ( o autor não aponta a data!) que relata sumariamente o seguinte:
“O Dr. Gustavo Nolasco da Silva, (2) conservador do Registo Predial da Comarca de Macau, foi ferido, com dois tiros de revólver, por Fernando Sena Rodrigues, (3) natural de Macau, casado, comerciante. Nolasco da Silva, que era também vogal da Comissão de Terras, teria dito a Sena Rodrigues que não lhe era possível conceder os terrenos referidos porque já o haviam sido a um tal Gomes, que era financiado por uns alemães de uma sociedade em que o pai de Nolasco da Silva parecia ter interesses.”
(1) SÁ, Mário Cabral e – Há muitas maneiras de matar pulgas in «Revista Nam Vam», n.º 5, 1 de Outubro de 1984, pp. 25-26.
(2) Gustavo Nolasco da Silva (1909-1991), 2.º filho de Luis Gonzaga Nolasco da Silva (7.º filho de Pedro Nolasco da Silva e Edith Maria Angier) e proprietário da «Casa Branca», posteriormente Convento da Ordem do Precioso Sangue, era licenciado em Direito. Foi conservador do Registo Predial de Macau. Foi advogado da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia (Cartório da Santa Casa). https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/gustavo-nolasco-da-silva/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/01/09/postais-macau-artistico-iv/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/05/06/personalidade-pedro-nolasco-da-silva/
(3) Fernando de Senna Fernandes Rodrigues (1895-1945) 1.º filho de Fernando José Rodrigues e de Alina Clarissa de Senna Fernandes, proprietário e fundador da «Firma F. Rodrigues, agente de companhias de navegação e seguros. Faleceu assassinado à porta da Caixa Escolar, por Wong Kong Kit, a soldo de uma quadrilha de chineses pró japoneses em 10-09-1945. https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fernando-de-senna-fernandes-rodrigues/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/firma-f-rodrigues/