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Publicação (1) do Vice-Almirante Pedro Fragoso de Matos, (2) com o título de “Acção Naval Portuguesa Contra os Piratas no Mar da China, de Maio de 1985, de 40 páginas, onde apresenta, como refere o autor na Introdução (pp. 5-6).”No presente artigo, resultante duma morosa investigação, com grande consulta de publicações e manuscritos coevos, será primeiramente apresentada uma ligeira abordagem sobre o estabelecimento dos portugueses em Malaca e Macau, o seu movimento comercial marítimo para o Extremo Oriente, e a pirataria no Mar da China, sendo, depois, referidos pequenos resumos das mais importantes acções navais para a sua repressão, tenho-as agrupado de acordo com as respectivas épocas e conforme os objectivos pretendidos, por vezes decisivos para a continuação da nossa presença naquelas conturbadas e distantes paragens do Sueste Asiático, num clima de paz e de harmonia com os nossos poderosos vizinhos.”

Contra-Almirante Pedro Fragoso de Matos, Comandante da Escola Naval (3)

(1) MATOS, Pedro Fragoso de – Acção Naval Portuguesa Contra os Piratas no Mar da China”, composto e impresso nas oficinas da Editorial Minerva, Maio de 1985, 49 p., 22,5 cm x 15,7 cm x 0,4 cm.

Adquirido na I Feira do Livro de Macau, organizada pelo Instituto Cultural de Macau, em Lisboa no Forum Picoas de 12 a 18 de Dezembro de 1988.

(2) Outras publicações deste autor relacionados com o Extremo Oriente:

O maior tufão de Macau: separata dos anais do clube militar naval: 1985 – Lisboa: Editorial Minerva, 1985. – 30 p. ; 23 cm.

Recordações do passado: Ano Novo China no porto interior de Macau – Lisboa: 1986. – 15 p.; 23 cm

A odisseia da corveta “iris” no mar da China: separata dos anais do clube militar naval: Lisboa: Editorial Minerva, 1986. – 30 p.

Navios de guerra portugueses nos tufões do Mar da China. Macau : Instituto Cultural de Macau, 1987, 128 p.

Cartas de um Comandante no Extremo Oriente. Macau: Obra Soc. Serv. da Marinha, 1987. – 195 p.

(3) http://www.reservanaval.pt/cforn17/cforn17.html

Continuação da divulgação da colecção de 12 postais (dimensão do postal: 15 cm x 10,4 cm), intitulada “Património Arquitectónico de Macau / 澳門建築文物 / Architectural Heritage of Macau” contendo desenhos de Ung Vai Meng (do ano de 1983), editado pelo Instituto Cultural de Macau – Departamento do Património Cultural e impresso na Tipografia Welfare. (1)

Templo da Barra – 媽閣廟 – Barra Temple
Ung Vai Meng 1983

“Na primeira capela de Ma-Kok-Miu (ou Ma – Chu-Poh)ou Pagode da Barra, em frente dos arcos do vestíbulo, lê-se uma inscrição chinesa na face interior da soleira da porta, cuja tradução é a seguinte: foi construída na dinastia Ming (1366-1644), no reinado de Mán-Leck (1573-1619) no ano Ut Chi (1605), 33.º ano de Man Leck. Foi reconstruída na dinastia Ming no reinado de Song Ch´ing (1628-1644), no ano K´ei Chi (1629), 2.º ano do reinado de Song. Foi consertada na dinastia Ch´ing (1644-1911), no 8.º ano do reinado de Tou Kuong (1828).

Segundo esta inscrição, o templo foi levantado em 1605, mas deverá ter sido de muitos anos antes. O Padre Mateus Ricci, que chegou a Macau a 7 de Agosto de 1582, menciona este templo no seu Diário, dizendo que os mandarins deram licença aos portugueses para se fixar em Macau, “onde era venerado um pagode que chamam Amá. Por isso chamavam àquele lugar Amacao, que quer dizer na nossa língua Baía de Amá”.

Portanto, segundo Ricci, este templo já existia quando os portugueses aqui fixaram em 1557. (2)

Ver mais informações em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/templo-de-a-ma-da-barra-%E5%AA%BD%E9%96%A3%E5%BB%9F/

Edifício da Misericórdia -仁慈堂 – Misericórdia Building
Ung Vai Meng 3-06-1983

A Santa Casa da Misericórdia de Macau (仁慈堂大樓), é um edifício histórico no Largo do Senado, Macau, China. Estabelecido como um ramo da Santa Casa da Misericórdia, foi construído em 1569 por ordem do Bispo de Macau, Belchior Carneiro Leitão. Foi uma clínica médica e com várias outras estruturas sociais no início da história de Macau. Mais tarde serviu como um orfanato e refúgio para as viúvas de marinheiros perdidos no mar. A 30 de Julho de 1969 a Santa Casa da Misericórdia de Macau foi distinguida como Membro-Honorário da Ordem do Mérito de Portugal.

Ver anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/santa-casa-da-misericordia/

Museu Luís de Camões – 博 物院 – Luís de Camões Museum
Ung Vai Meng 1983

Museu de Luís de Camões, instalado no palacete que pertenceu a Manuel Pereira, no Jardim de Camões (arrendada em 1785 à Companhia Inglesa das Índias Orientais passando a chamar-se ao palacete, a «Casa Garden») foi aberta ao público em 25 de Setembro de 1960, integrado nas Comemorações Henriquinas de Macau. A primeira sugestão de se fundar este Museu partiu do Governador de Macau, Artur Tamagnini Barbosa, em 1927.

O Museu funcionava no edifício que, contíguo ao jardim de Camões foi construído em 1770 e serviu de residência do então presidente da Comissão Selecta da Companhia Britânica das Índias Orientais.

Em 1960, a construção foi convertida em Museu Comercial e Etnográfico Luís de Camões e depois Museu Camões e finalmente adquirido em 1988 pela Fundação Oriente, para sua sede.

Ver mais informações em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/06/18/mapa-turistico-de-macau/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/09/25/noticia-de-25-de-setembro-de-1960-museu-luis-de-camoes/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/museu-luis-de-camoes/

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/ung-vai-meng/

(2) TEIXEIRA, Padre Manuel – Pagodes de Macau, 1982, p.47

Primeiro número, Volume 1, do ”Boletim de Estudos de Macau”, do Instituto de Estudos de Macau da Universidade da Ásia Oriental. Publicado em Junho de 1988. (1)
Director: Prof Paul T.K.Lin, reitor da Universidade da Ásia Oriental.

O Preâmbulo ao Boletim é do Prof. Paul T.K. Lin.
O Índice geral e o resumo de cada umas das publicações em chinês, português e inglês.

O Índice em português

Os trabalhos apresentam-se todos em chinês à excepção de cinco, que estão em inglês sendo destes, dois deles do Dr. Jorge Rangel “A localização dos Serviços Públicos – Uma Tarefa Urgente” e “O Papel da Educação na Modernização de Macau”
(1) «Boletim de Estudos de Macau», Volume 1, publicação do Instituto de Estudos de Macau, da Universidade da Ásia Oriental, Macau, Junhode1988, 144 p., 25,5 cm x 18,5 cm

No dia 16 de Março de 1982, a Senhora de Almeida e Costa procede ao lançamento da primeira pedra da futura Casa Internacional da Universidade da Ásia Oriental. (1)

No dia seguinte a 17 de Março de 1982, o Cônsul Geral de Portugal em Hong Kong, Dr. Pedro Catarino veio a Macau proferir uma palestra no Leal Senado. A comunicação, feita a convite da Universidade da Ásia Oriental, tratou da acção diplomática e consular de Portugal no Extremo Oriente e o papel de Macau, bem como daquela instituição de ensino nesse contexto. Depois de descrever a evolução histórica da acção diplomática portuguesa nesta área geográfica, desde o início da expansão até hoje, Pedro Catarino deteve-se nas perspectivas que se levantavam Portugal na Ásia.

Pedro Catarino acrescentou que não só Macau podia constituir uma plataforma para a penetração de Portugal no Extremo Oriente, como servia à China para alcançar Portugal, a Europa, o Brasil e as antigas colónias africanas portuguesas. Permanecia, assim a vocação de Macau como ponto de encontro de povos e países. (2)

NOTA I – Em 1981, foi inaugurado o primeiro edifício da Universidade da Ásia-Oriental, em Macau, na sequência da concessão de um terreno à «Ricci Island West Ltd.», em 1979. A recém criada Universidade, na Ilha da Taipa, é uma federação de 5 colégios à maneira anglo-saxónica: Pré-universitário (Junior College); Instituto Aberto (Open College); Universitário ; Politécnico; Pós-graduação (Graduate College). Acrescenta-se ainda ao sistema o Centro de Investigação Económica da China e o Instituto de Estudos Portugueses; com tal estrutura a UAO mantém-se até 1988, data em que o Governo de Macau adquirirá o estabelecimento transformando-o na actual Universidade de Macau. (3)

NOTA II – Anterior a essa Universidade da Ásia-Oriental, em 1980, o Governo de Macau criou a UNIM – Universidade Internacional de Macau – “um primeiro gesto tradutor da necessidade desse nível de ensino, mas com estrutura demasiado flutuante, que veio a comprometer a sua existência efémera”. (3) Foi seu fundador e reitor o Professor Dr. Almerindo Lessa. A sua extinção foi dada na Assembleia Geral da Universidade Internacional de Macau, em 15 de Janeiro de 1982, em que se decidiu a sua extinção para dar lugar a um novo organismo. Segundo o curador da UNIM, Secretário-Adjunto para a Educação, Cultura e Turismo, Dr. Jorge Rangel, a nova instituição terá como principais objectivos, o apoio às comunidades de cultura portuguesa do Oriente e ainda a realização de encontros, conferências, cursos e trabalhos de investigação. (4)

(1) «Macau82 jornal do ano», 1.º semestre, GCS, 1982, pp. 11, 65 e 66. 

(3) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, pp. 415 e 421

No dia 15 de Julho de 1988, os «Correios e Telecomunicações de Macau / CTT MACAU» emitiram e puseram em circulação selos postais alusivos à emissão extraordinária Meios de Transportes Tradicionais – 2. º Grupo“ e um bloco filatélico. Trata-se de uma continuação da emissão de selos sob o tema “Meios de Transporte “ iniciado em 1984 com os “Barcos de Pesca” e terminado com os “Hidroaviões” (estes já publicados em anteriores postagens (1) (2)

Os quatros selos desta emissão são nos valores de 20 avos (bicicletas), 50 avos (motociclos) 3,30 patacas (automóvel) e 5 patacas (automóvel) (3)

Os desenhos são de  Ng Wai Kin

“Os primeiros automóveis começaram a circular em Macau nos anos 20. Decorridos dez anos não haveria no Território, mais do que uma escassa dezena de carros; o carro do Governador e os de algumas famílias mais abastadas. Com o decorrer do tempo, porém, o automóvel começou a generalizar-se e, em cada ano que passava, a sua expansão ia sendo cada vez maior. De facto, após os anos 50, o automóvel começa a ser uma presença efectiva no ambiente da cidade. Contudo, a sua circulação permitiu ainda, até finais da década de 70, a circulação regular de meios de transporte tradicionais, nomeadamente o triciclo e a bicicleta.

Nos anos 80, acompanhando o rápido crescimento económico e populacional do Território, o automóvel acabou por conquistar todo o espaço disponível da cidade. Hoje o transporte motorizado automóveis, motociclos e ciclomotores, é um hábito generalizado numa população que ronda o meio milhão de habitantes, vivendo, a maior parte, num espaço exíguo, a península de Macau, ocupada inteiramente pela cidade do mesmo nome, com uma área de pouco mais de 6 km2! “ (4)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/10/09/noticia-de-9-de-outubro-de-1989-1-o-dia-de-circulacao-meios-de-transpor-tes-tradiconais-hidroavioes/

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/10/09/noticia-de-9-de-outubro-de-1989-1-o-dia-de-circulacao-meios-de-transpor-tes-tradiconais-hidroavioes-ii/

(3) Portaria n.º 115/88/M – Emite e põe em circulação selos postais alusivos à emissão extraordinária «Meios de transporte terrestres».

(4) Texto de Jorge Cavalheiro in “Da Sampana ao Jactoplanador, Da Cadeirinha ao Automóvel”. Edição da Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações de Macau, 1990, 114 p.

Livro de T. Jeff Williams, “Macao – Places and Peoples of the World” de 1988 (1)

Folha de rosto
Índice

“Surveys the history, topography, people, and culture of Macao, with emphasis on its current economy, industry, and place in the political world.”

Contracapa

(1) WILLIAMS, T. Jeff – Macao. Publisher New York, Chelsea House Publishers, 1988, 96 p.

“Foi um caso policial com um final feliz. Seis anos depois de terem desaparecido misteriosamente em Nova Iorque, dois raros desenhos de George Chinnery – pintor novecentista da China Trade – regressaram às mãos da entidade proprietária – o Leal Senado de Macau. Quando, em 1988, os responsáveis do Leal Senado de Macau cederam temporariamente dois valiosos desenhos de George Chinnery (1774-1852) para figurarem numa exposição, alusiva ao Ano Novo Chinês, promovida em Nova Iorque, pelos conhecidos armazéns Bloomingdales , estavam longe de prever a perda, quase irreparável, das raras obras de arte. Concluídas a mostra, mãos furtivas trataram de impedir o regresso dos desenhos ao Oriente, dando assim início a um drama administrativo e policial que se estendeu por seis anos.

Surpreendentemente, os misteriosos larápios que protagonizaram esta rocambolesca história revelaram-se pouco rodados no mercado clandestino das transacções de obras de arte, cometendo mesmo alguns erros considerados primários pelos especialistas. Desde logo porque os meliantes – certamente amadores no ofício – mostraram desconhecer em absoluto o valor artístico dos desenhos roubados e, não menos importante, o significado que estes possuíam para a entidade proprietária.

A Escadaria e a Igreja de S. Paulo antes do incêndio – 1834

É que um dos trabalhos «A Escadaria e Igreja de S. Paulo» foi última obra artística a captar o histórico templo dos jesuítas antes de um incêndio destruir, quase por completo o edifício em 1835.A fachada, a única parte sobrevivente da antiga Igreja, ascenderia, mais tarde, à condição única de ex-libris da cidade. Razões de sobra para que, em 1987, um ano apenas antes do desaparecimento dos «desenhos» em Nova Iorque, o Leal Senado de Macau tenha resolvido adquirir à Galeria de Arte londrina Martin Gregory, o trabalho «A Escadaria e Igreja de S. Paulo» Dois anos antes os responsáveis da edilidade de Macau tinham já adquirido, à mesma edilidade, um outro desenho de Chinnery, este retratando o Bairro de S. Lourenço, um dos mais típicos da antiga Macau

Por fé ou teimosia, o facto é que os responsáveis do Leal Senado se recusaram a aceitar a perda definitiva dos dois desenhos de Chinerry considerados património artístico da Cidade. Isto apesar da companhia seguradora, sediada em Macau ter pago prontamente o prémio de seguro devido à edilidade. (…). Em causa nunca esteve o valor monetário dos desenhos no mercado da arte. cerca de cento e cinquenta mil patacas, segundo uma avaliação efectuada pela casa leiloeira Christie´s de Londres – mas o que eles representam para a História de Macau . (…). Recusando-se a dar o caso por encerrado, o Leal Senado não chegou a cobrar o cheque enviado pelos armazéns Bloomingdales a título de indemnização. Ficou depositado num cofre à espera do dia em que a esperança de reaver os desenhos se transformasse em realidade. (…)

E esse dia viria mesmo a surgir, em Julho de 1992, quando um funcionário da Art Loss Register da International Foundationn for Art Research, em Nova Iorque, recebe uma chamada anónima, divulgando o paradeiro dos desparecidos desenhos . Estavam no armário de um apartamento, algures na Big Apple- revelava a desconhecida fonte. (…) “……………………….continua

Extraído de CUNHA, Luís (texto) em “Leal Senado, Uma Experiência Municipal (1989-1997)”, edição Leal Senado de Macau, 1997, pp. 65-66

Organizado pelo Instituto para os Assuntos Municipais, está a decorrer em Macau a 20.º Festival da Flor e a 39.ª edição da Semana Verde de Macau, de 12 a 21 de Junho de 2020. (1) A flor temática deste ano é a “Nelumbo nucífera / “Gong Deng”, mais conhecida por flor-de-lótus ou lótus sagrado (2)

A propósito da Semana Verde, que habitualmente se realiza no mês de Março, (3) publico o autocolante referente à “SEMANA VERDE 88”, de 1988, editado pela Câmara Municipal das Ilhas (4)

Dimensões: 7, 5 cm x 5 cm

SEMANA VERDE 88

一九八八綠化週

CARTAZ DO INSTITUTO PARA OS ASSUNTOS MUNICIPAIS

(2) Flor símbolo/emblema da Região Administrativa Especial de Macau, figurando na sua bandeira.

Nelumbo nucífera- flor-de-lótus, lótus sagrado https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelumbo_nucifer

(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/03/15/noticias-de-15-a-21-de-marco-de-1982-semana-verde-de-macau/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/03/17/noticias-de-15-a-21-de-marco-de-1995-i-postal-da-semana-verde-de-macau/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/03/15/noticias-de-15-21-de-marco-de-1984-e-1985-autocolan-tes-iii-e-iv-semana-verde-de-macau/

(4) 綠化週 – mandarim pīnyīn: lǜ huà zhōu; cantonense jyutping: luk6 faa3 zau1

Em anterior postagem (1) publiquei o selo emitido pelo Correio de Macau, em 10 de Fevereiro de 1988, para comemorar o ANO LUNAR DO DRAGÃO (1988 – Dragão Terra), no valor de $2,50 patacas. Desenho de José Cândido.
Hoje acrescento o envelope/sobrescrito (16,3 cm x 11,5 cm) de primeiro dia de circulação, e o selo com o mesmo motivo, com as obliterações de 1.º dia.
“O dragão foi o quinto animal a chegar à convocatória do Buda, antes da sua partida da Terra. De acordo com a sabedoria popular chinesa, o animal que regula o ano em que nascemos exerce uma profunda influência na nossa vida porque, como diz um velho ditado, «é o animal que se esconde no nosso coração»
Na mística oriental o poderoso e magnífico Dragão não deixa de encantar ou agitar a imaginação. Na China o Dragão simboliza o imperador ou o género masculino, sendo a imagem do poder. Diz-se que aqueles que nasceram no Ano do Dragão trazem o destino na cabeça.” (Serviços de Filatelia dos CTT de Macau)
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/05/15/macau-e-o-dragao-xx-selo-de-1988/

No dia 10 de Abril de 1988, organizado pelo Instituto Cultural de Macau, no Teatro D. Pedro V, foi exibido o filme português “O Bobo”, do realizador José Álvaro Morais. Um argumento com base na obra homónima de Alexandre Herculano, que já participara em diversos festivais internacionais e, dias antes, fora exibido no International Film Festival, em Hong Kong. A projecção seguiu-se um debate entre o cineasta e os espectadores. (1)O filme “O Bobo” que se estreou em 1987, mas que por dificuldade de produção, se prolongou por uma década para o terminar, é dirigido por José Álvaro Morais (falecido em 2004), (2) com argumento de Rafael Godinho, baseado na obra de Alexandre Herculano.
Actores:: Fernando Heitor, Paula Guedes, Luís Lucas.
Foi o primeiro filme português a arrecadar o prémio principal de um festival internacional de lista A (Locarno International Film Festival), arrecadando o Prémio do Júri em Locarno., em 1987.
O projecto inicial deste filme, uma adaptação de O Bobo de Alexandre Herculano, tornou-se, com o tempo, uma reflexão sobre a obra literária e a sua representação contemporânea. O filme é fascinante, porque reflecte, na sua construção, a passagem do tempo (acossado por inúmeras dificuldades de produção, o processo de feitura do filme foi longuíssimo) e as transformações da sociedade portuguesa nos anos a seguir ao 25 de Abril de 1974. Um filme fundamental na cinematografia portuguesa dos últimos 30 anos” (Texto: Cinemateca Portuguesa)
(1) Informação de «Revista de Cultura» N.º5 – Abril/Maio/Junho 1988, Instituto Cultural de Macau
(2) Biografia disponível em:
http://www.cineclubejoane.org/infofilmes/Todo%20o%20Jose%20ALVARO%20MORAIS.pdf