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Do livro de Artur Levy Gomes, “Esboço da História de Macau 1511-1849”, editado pela Repartição Provincial dos Serviços de Economia e Estatística Geral (Secção da Propaganda e Turismo) de Macau, em 1975, já postado em 18-05-2018 (1) retiro as seguintes reproduções (mesmas fotografias também publicadas por outras fontes)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/05/18/leitura-esboco-da-historia-de-macau-1511-1849/

Foi inaugurada no dia 8 de Maio de 1957, o novo infantário do Menino Jesus, junto ao Canídromo, na Avenida Almirante Lacerda, no sopé da Colina de Mong Há. A planta era da autoria do eng. José Maria Paulo Rodrigues e a construção importou em 43.000 patacas pagas pela Catholic Welfare. Tinha capacidade para 100 crianças, ficando a cargo das Madres Canossianas. O Infantário era dotado dum magnífico parque para recreio das crianças.

O Bispo de diocese, D. Policarpo da Costa Vaz benzendo as instalações do novo infantário do Menino Jesus (1)

Segundo Padre Teixeira (2), estava anexa à “Escola Infantil do Menino Jesus” (3) também dirigida pelas Irmâs Canossianas. As Canossianas mantinham além do infantário do Menino Jesus em Macau, o infantário da Beata Madalena de Canossa em Coloane; acolhiam todos os dias 70 a 30 crianças respectivamente de 1 a 5 anos. Eram-lhes fornecidas refeições gratuitas.  As Madres substituíam as mães durante o dia, em que estas eram obrigadas a procurar no trabalho os meios de subsistência. (2)

Aspecto da inauguração do Infantário (3)

Em 1975,  o local do infantário foi transformada em Casa Mortuária.

(1) Extraído de «BGU» XXXIII- 304, Junho de 1957, pp. 301-305

(2) TEIXEIRA, Padre Manuel – A Educação em Macau, 1982, pp. 342 e 347.

(3) A “Escola Infantil do Menino Jesus”, em 1981, era frequentada por 185 crianças, ensinadas por quatro professoras. As aulas de catequese eram ministradas por três legionárias.

Esferográfica de carga azul, como lembrança do Instituto de Estudos Europeus de Macau (14 cm de comprimento x 1 cm diâmetro) (1)

Institute of European Studies of Macau
澳門歐洲研究學會 (2)

(1) Instituto de Estudos Europeus de Macau
Calçada do Gaio, n°. 6, Macau
東望洋斜巷
Telefone: +853 2835 4326
Edifício classificado de interesse Arquitectónico cuja construção foi concluída em 1 de Abril de 1930. O edifício teve vários proprietários (proprietários (durante a Guerra do Pacífico serviu de residência ao coronel japonês Sawa, chefe da polícia secreta nipónica em Guangdong, – mandou matar o cônsul japonês em Macau, Yasumitsu Fukui em 2-2- 1945, na Calçada do Paiol) até ser vendido ao Governo em 1964. Serviu depois como serviços da Administração local nomeadamente Serviços de Administração Civil (onde a minha pessoa requereu o seu  1º passaporte em 1969 – data da 1.ª  saída de Macau)
Na década de 80 passou para os Serviços de Saúde, em 1986 serviu de dormitório feminino da Escola Técnica dos Serviços de Saúde e depois foi aí instalados os serviços técnicos da Saúde nomeadamente da autoridade de saúde. Em 1995, passou a ser a sede do Instituto de Estudos Europeus de Macau cdfnbhh7 cdfnbhh76un6j
http://www.culturalheritage.mo/contentfiles/attachment/201811/07/091441_4_Edif%C3%ADcio%20na%20Cal%C3%A7ada%20do%20Gaio%20no%206.pdf
NOTA: Em 1984, o edifício de cor verde à esquerda (na foto) pertencia ao 1.º sargento Augusto Coutinho, que o adquiriu em meados de 60 (século XX)  à família Nolasco da Silva. O 1.º sargento Augusto Pereira Coutinho em Dezembro de1975 sendo o militar ao serviço de Macau mais antígo nas fileiras do Comando Territorial Independente de Macau (C.T.I.M) foi escolhido para descerrar a placa comemorativa de mármore que ficou fixada no lado direito do portão de entrada do quartel General, como lembrança da cerimónia da extinção do C.T.I.M., no dia 31 de dezembro de 1975. Após a sua morte, o edifício foi vendido e demolido e posteriormente edificado um novo prédio de vários andares.
(2) 澳門歐洲研究學會 – mandarim pīnyīn: ào mén ōu zhōu yán jiū xué huì; cantonense jyutping: Ou3 Mun4 au1 zhau1 jin4 gau3 hok6 wui2

Mochila distribuída pela organização aos atletas, dirigentes e técnicos da Associação Recreativa e Desportiva dos Deficientes de Macau que participaram no encontro internacional denominado “7th FESPIC Bangkok 99” (1) (2), realizado na Tailândia, ente 10 e 16 de Janeiro de 1999.
O lema deste encontro foi “Equality in one world

Everyone has equal dignity and fundamental human rights.
Neither the disability nor difference in physics, mentallity,
and society will change the dignity of human.

Participaram 34 delegações num total de 2258 atletas em 15 modalidades desportivas.
A delegação de Macau sob a bandeira do Leal Senado, foi chefiada pelo Presidente da ARDDM António Fernandes e eu, vice-presidente como técnico da saúde.
Boa participação dos atletas macaenses conquistando 8 medalhas de ouro, 7 de prata, e 4 de bronze num total de 19 medalhas. (a 9.ª delegação mais medalhada; a primeira foi a China com 340 medalhas)
(1) JOGOS FESPIC (FESPIC GAMESThe Far East and South Pacific Games for the Disabled), foi a denominação do encontro desportivo, realizado de 4 em 4 anos, para os deficientes motores da região asiática e sul do Pacífico.
Iniciado em 1975 (na cidade de Oita, Japão) o último encontro com esta denominação foi em Dezembro de 2006 em Kuala Lumpur, Malásia. A partir de 2010 estes encontros passaram a estar em paralelo com os “Jogos Asiáticos” tendo adoptado a denominação de “Asian Para Games” (à semelhança dos Jogos Olímpicos e a seguir os “Jogos Paraolímpicos”). O 1.º com esta denominação foi em Guangzhou (Cantão), após os “16.º Jogos Asiáticos” nesta cidade. ARDDM participou em todos os encontros desde o 1.º,  em 1975.
(2) https://en.wikipedia.org/wiki/FESPIC_Games
https://en.wikipedia.org/wiki/1999_FESPIC_Games/a>
Anterior referência à Associação Recreativa e Desportiva dos Deficientes de Macau. (ARDDM) em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/associacao-recreativa-e-desportiva-dos-deficientes-de-macau-arddm/

Mais duas formas de brasões de Macau ao longo da história (1) recolhidos da imprensa escrita.
Brasão de armas de Macau “Colónia Portuguesa de Macau” que vigorou de 8 de Maio de 1935 a 11 de Junho de 1951. Em 1951, o listel branco passou a ser: “Província Portuguesa de Macau” e em 1975 “Governo de Macau“.
Ordenação simbólica das Províncias do Império Português de Além-Mar (Macau) segundo o parecer que a pedido da Agência das Colónias, e por incumbência do Instituto Português de Heráldica, o Senhor Afonso Dornelas elaborou em Junho de 1932.
(1) Brasão de armas ou, simplesmente, brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado – obedecendo às leis da heráldica – com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o
VER anteriores referências a Brasões/Insígnias de Macau em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/insignias-brasoes/

O HOTEL SINTRA EM 1975

Uma nova unidade hoteleira foi inaugurada em Macau, em Abril de 1975, com uma capacidade 300 quartos (actualmente, segundo os anúncios publicitários, hotel de 3 estrelas, com 240 quatros com ar condicionado). (1) Fica na Avenida D. João IV n.º 58 a 62 – 澳門約翰四世大馬路, na esquina com a Avenida Dr. Mário Soares.
(1) Pode-se ver um anúncio deste hotel (actual) na net em
https://www.hotelsintra.com/

No dia 2 de Outubro no Palácio da Praia Grande, realizou-se a cerimónia da assinatura do termo do início das funções, do Dr. Túlio Lopes Tomás (1) como Chefe dos Serviços de Educação de Macau, (2) a que presidiu o Governador da Província tendo lido o termo de  posse, o Dr. Pires Estrela, Chefe dos Serviços de Administração Civil, com a assistência das mais destacadas individualidades.

macau-b-i-t-viii-7-8-set-out-1972-tulio-lopes-tomas-iO Governador ao proferir o seu discurso na cerimónia

O Dr. Túlio Lopes Tomás que chegou a Macau no dia 1 de Outubro assumiu as funções de Chefe da Repartição Provincial dos Serviços de Educação de 1972 a 1979 e de reitor do Liceu Nacional Infante D. Henrique entre 1972 e 1975.

macau-b-i-t-viii-7-8-set-out-1972-tulio-lopes-tomas-iiO Dr. Túlio Tomás no momento em que proferiu o seu discurso

Na foto (esq p/ dt): Governador Nobre de Carvalho, coronel Mesquita Borges (chefe da Repartição de Gabinete), Comendador Joaquim Morais Alves (presidente do Leal Senado), Dr. Armindo Costa (subdirector da Subdirectoria da Polícia Judiciária) e Pe. Ramiro dos Anjos Marta(representante da Diocese)
macau-b-i-t-viii-7-8-set-out-1972-tulio-lopes-tomas-iii(1) O Dr. Túlio Tomás (1910-1995), licenciado e possuidor do Exame de Estado para o magistério liceal (Ciências Físico-Químicas), foi professor nos Liceus «Pedro Nunes», «D. João de Castro» e «Camões ». Com comissões de serviço na Guiné e na Índia, foi director dos Serviços de Instrução de Angola e  desde 1961, era inspector do Ensino Liceal. Autor de obras didácticas em colaboração, de entre as quais o «livro único» «Compêndio de Química» para o 3.º ciclo liceal. Era  comendador das ordens da Instrução Pública e do Infante D. Henrique.
Para uma biografia mais completa aconselho leitura do artigo de António Aresta no jornal “Tribuna de Macau” disponível em:
http://jtm.com.mo/opiniao/tulio-lopes-tomaz/
(2) O anterior Chefe da Repartição Provincial dos Serviços de Educação era a Dra. Ricardina Rosa y Alberty,  que saiu em Dezembro de 1971

macau-b-i-t-viii-7-8-set-out-1972-tulio-lopes-tomas-ivLICEU NACIONAL INFANTE D. HENRIQUE  EM 1972

Informações recolhidas de «MACAU B.I.T.  1972.»

Autocolante rectangular (10, 5 cm x 7,5 cm)  das

FORÇAS DE SEGURANÇA DE MACAU
澳門保安部隊
VOS VÃO SERVIR COM PASSO DILIGENTE

AUTOCOLANTE - FORÇAS DE SEGURANÇA DE MACAUAs Forças de Segurança de Macau foram criadas em 1975 (1) com extinção do comando-chefe das forças armadas, do comando territorial independente, do comando de defesa marítima e de outros órgãos de vigilância até então existentes. Desde essa data as forças militarizadas de Macau foram colocadas sob um comando único abrangendo a Polícia de Segurança Pública, Polícia Marítima e Fiscal , Polícia Municipal e o Corpo de Bombeiros.
Neste autocolante só estão os emblemas do Corpo de Bombeiro (em baixo à esquerda), da Polícia Marítima e Fiscal (em baixo, ao centro) e da Polícia de Segurança Pública (em baixo, à direita). Em cima o logótipo  das Forças de Segurança de Macau (Comando)(2)
(1) Decreto-lei 705/75, de 19 de Dezembro (Diário da República)  – Reorganiza as forças militares e militarizadas e outros órgãos de segurança de Macau.
Art. 7.º – 1. As Forças de Segurança abrangem as seguintes corporações:

    1. a) Polícia de Segurança Pública (PSP);
    2. b) Polícia Marítima e Fiscal (PMF);
    3. c) Polícia Municipal (PM);
    4. d) Corpo de Bombeiros (CB).

(2) Decreto-Lei n.º 6/91/M  – Extinção do Comando das Forças de Segurança de Macau  e criação da Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau

No Boletim Oficial n.º 14 de 05 de Abril de 1975: é autorizada a emissão de 1 milhão de moedas de prata comemorativas da inauguração da Ponte Macau-Taipa, com o nome de Ponte Governador Nobre de Carvalho «Nobre de Carvalho» destinadas a Macau, com o valor facial de 20 patacas (1)
MOEDA 20 pts Ponte Macau-Taipa IA promulgação da emissão foi publicada no Decreto n.º 138/75 de 18 de Março:
Considerando que a inauguração da ponte Macau-Taipa deve ficar assinalada com a emissão de uma moeda comemorativa;
Atendendo ao interesse nesse sentido expresso pelo Governo de Macau;
Ouvido o Banco Nacional Ultramarino;
Usando da faculdade conferida pelo § 1.º do artigo 136.º da Constituição e de acordo com o § 2.º do mesmo artigo, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei nos territórios ultramarinos, o seguinte:
Artigo 1.º É autorizada a emissão de 1 milhão de moedas de prata comemorativas da inauguração da ponte Macau-Taipa, destinadas a Macau, com o valor facial de 20 patacas.
Art. 2.º – 1. As moedas serão serrilhadas, terão o toque de 650 milésimos, o diâmetro
de 35 mm e o peso de 18 g, com a tolerância de 5 milésimos, para mais ou para
menos, no toque e no peso.
MOEDA 20 pts Ponte Macau-Taipa II2. O anverso terá na orla, em cima, a legenda «República Portuguesa», em baixo, a legenda «Ponte Macau-Taipa», e, no centro, além da legenda em chinês «Ponte Macau-Taipa», figurará a representação de um troço da ponte sob a qual se encontra um junco.
MOEDA 20 pts Ponte Macau-Taipa III3. O reverso terá na orla, em cima, a legenda «Macau», em baixo, o valor «20 patacas», nos intervalos as mesmas legendas em caracteres chineses, e, no centro, a esfera armilar com os sete castelos e as cinco quinas.
Art. 3.º Na Repartição Provincial dos Serviços de Finanças de Macau será aberta uma conta de operações de tesouraria sob a epígrafe «Cunhagem de moeda divisionária», pela qual serão satisfeitos todos os encargos resultantes do custo, frete, despacho, seguro e despesas de amoedação.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros. – Vasco dos Santos Gonçalves – António de Almeida Santos.
Promulgado em 11 de Março de 1975.
Publique-se.
O Presidente da República, FRANCISCO DA COSTA GOMES.
Para ser publicado no Boletim Oficial de Macau. – A. Almeida Santos.”

MOEDA 20 pts Ponte Macau-Taipa IVOutras especificações desta moeda:
Data de emissão: 1975
Distribuição: Circulação padrão
Fabricantes: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Portugal
Composição: Prata
Bordo: Serrilhado/Grão
Formato: Circular
Orla: em relevo. sem decoração. os dois lados
Peso: 18 gramas
Diâmetro: 35 mm
Valor facial: 20  patacas
Cunhagem conhecida: 1.010.000
Detalhes da composição: prata  650/1000
(1)  A inauguração oficial da Ponte Macau-Taipa, com o nome de Ponte Governador Nobre de Carvalho foi a 5 de Outubro de 1974.  A cerimónia estava incluída na celebração do 64.º aniversário da implantação da República Portuguesa (Cfr. B. O. n.º 39-S, de 4 de Outubro). A ponte é obra do Eng. Edgar Cardoso, tem 3,78 Km de comprimento e levou cerca de 5 anos a ser construída. Entre 1974 e 1981, cobrava-se pela circulação de veículos, uma portagem inicial de cinco patacas na entrada da ponte do lado da Ilha da Taipa. Posteriormente abolida e hoje, desde 2007, somente é circulada por veículos de transportes públicos (Táxis e “Buses”)
SILVA, Beatriz Bastos da – Cronologia da História de Macau, Volume 5.
Referências anteriores em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/06/28/leitura-a-ponte-macau-taipa-iii-e-mapa-de-macau-1965-1966/

“A indústria fosforeira ocupou largos anos em Macau, (1) um lugar de relevo entre as actividades transformadoras acentuadamente tradicionais e com feição artesanal no sector da manufactura das respectivas embalagens, em que se ocupava, por vezes, a família inteira, dada a relativa facilidade da tarefa.

MACAU B.I.T. XI - 1-2, MARABR 1973 Indústria Fósforos IConcentrada na preparação de caixas de fósforos e
no seu enchimento, uma actividade confiada à indústria caseira

Esta produção macaense espalhou-se pelos mais diversos mercados nesta zona económica do Sudeste Asiático, onde manteve, durante um longo período , uma posição desafogada e competitiva, sobretudo no seio das comunidades chinesas que se difundiram por diversos países.

MACAU B.I.T. XI - 1-2, MAR-ABR 1973 Indústria Fósforos IIEmpacotamento dos fósforos nas respectivas embalagens, nas fábricas.

Os contingentes de exportação viram-se, nas últimas décadas (50 a 60 do século XX), estimados numa média de cerca de $1 5000 000,00, anualmente, chegando mesmo a ultrapassar os 3 milhões, em anos de mais substanciais encomendas, como sucedeu em 1959, que atingiu a cifra de $ 3 646 329,00. Uma indústria que, na relativa modéstia do meio em que desenvolve, se poderia considerar no gozo de certa prosperidade.
Mas sobre ela estão agora a soprar os ventos frios da decadência, que ameaçam fazê-la soçobrar  ruinosamente perante contratempos que não pode superar, com a falta que se regista de encomendas que justifiquem a continuação da actividade…(…)
Os elementos relativos à exportação deste produto revelam a escala do declínio porque vem descendo de ano para ano, perdendo cada vez mais a posição de importância que gozava nos seus tempos mais áureos:

1969 ……………………….$ 667 523,00
1970 ……………………….$ 483 800,00
1971 ……………………….$ 572 600,00
1972 ……………………….$ 332 150,00
1973 ……………………….$ 380 129,00
1974 ……………………….$   60,845,00
1975 ……………………….$     8 960,00″ (2)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/caixas-de-fosforos/
     https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/carteiras-de-fosforos/
(2) Artigo não assinado e fotos de “MACAU B. I. T., 1976″