Archives for posts with tag: 1890

Mais dois “slides” digitalizados da colecção “MACAU COLOR SLIDES – KODAK EASTMAN COLOR” (1) comprados na década de 70 (século XX), se não me engano, na Foto PRINCESA.
Monumento (2) que se erguia nos aterros das Praia Grande, em homenagem ao Governador João Maria Ferreira do Amaral foi inaugurado em 24 de Junho de 1940, por ocasião das festas comemorativas do duplo centenário e por oferta do Leal Senado., A Estátua é de autoria do escultor Maximiliano Alves e, na sua base quadrangular, existia em faces opostas, dois baixos-relevos das armas reais e duas lápides com inscrições.
Este monumento (3) com o busto do grande e intrépido navegador e descobridor do caminho marítimo para a Índia, encontra-se erguido no centro da Alameda Vasco da Gama.
Foi projectado em 1890, como homenagem da cidade de Macau ao grande navegador, para comemorar o 4.º Centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia, mas só se iniciou a sua construção em 1907 e, em 31 de Janeiro de 1911, foi inaugurado pela Direcção das Obras Públicas. (4)
O busto teve como escultor, Tomás Costa, servindo-lhe de modelo um retrato existente no Museu Nacional de Arte Antiga… (…)
O monumento é formado por um busto de bronze assente num forte pedestral de granito. Na face anterior do plinto está embutido um baixo-relevo em mármore, representando o episódio do Adamastor, conforme ´e descrito nos Lusíadas.“ (5)
(1) Ver anteriores “slides” desta colecção:
https://www.google.com/search?sxsrf=ACYBGNSn7Rmv6jkuR-8RXyab3nyp4y78NQ:1567866434430&q=nenotavaiconta+slides+coloridos+de+Macau+tur%C3%ADstico&tbm=isch&source=univ&sxsrf=ACYBGNSn7Rmv6jkuR-8RXyab3nyp4y78NQ:1567866434430&sa=X&ved=2ahUKEwiSmYTP9b7kAhUVHcAKHZdNCtkQsAR6BAgJEAE&biw=1093&bih=500&dpr=1.25
(2) Ver anteriores referências ao Governador Ferreira do Amaral e ao monumento em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/joao-m-ferreira-do-amaral/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/estatua-ferreira-do-amaral/
(3) Ver anteriores referências a este busto em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jardim-de-vasco-da-gama/
(4) Inaugurado pelo Governador interino o segundo-tenente da Armada Álvaro Cardoso de Melo Machado.
(5) HENRIQUES, Major Acácio Cabreira – Monumentos Nacionais Existentes na Província de Macau. Círculo Cultural de Macau, 1956, 58 p.

No dia 18 de Setembro de 1906, o barco da carreira diária entre Macau e Hong Kong «Heung.Shan», (1) transportando cerca de 500 passageiros foi colhido de surpresa no alto mar, quando seguia para Hong Kong, por uma violenta tempestade, às 10,30 horas, indo encalhar de encontro a uns rochedos junto da ilha de San Tchau. Durante a confusão muitos passageiros chineses, transformados em ladrões, trataram de despojar os outros passageiros de todos os seus haveres. (2) (3)

“HEUNG SHAN being salvaged following typhoon of 1906 “(ebay)

Nesse ano, a região foi atingida por dois tufões em curto intervalo de tempo, a primeira entre 16 a 18 de Setembro e a segunda entre 26 e 30 de Setembro O primeiro foi mais violento produzindo muitos estragos, naufrágios e perdas de alguns milhares de vidas nas regiões vizinhas. O jornal “The Argus” (Austrália) (4) deu a seguinte notícia:
HONG KONG TYPHOON. DAMAGE, FOUR MILLIONS.FIVE THOUSAND LIVES LOST. LONDON, Sept. 20.
Further damage has been done in Hong Kong by a second typhoon. The total amount of damage caused in Hong Kong and vicinity by the first disastrous disturbance is stated to be £4,000,000. The loss of life sustained by Chinese, principally those manning the sampans and junks which were sunk in the harbour, is estimated at 5,000. The British naval sloop «Phœnix» was totally wrecked.
The Hong Kong, Canton, and Macao Company’s steamer Heung-Shan, 1,905 tons, was overtaken by the typhoon whilst on the voyage from Macao to Hong Kong, and blown  ashore on Lantao Island. She had amongst her passengers 1,700 Chinese. The whole of her European passengers were saved, but a large proportion of the Chinese lost their lives, despite heroic attempts for their rescue, made by the European passengers and ship’s  officers…(…)”
(1) O barco de aço a vapor “HEUNG-SHAN” de dois hélices, lançado a 22 de Fevereiro de 1890, era um transporte de carga e passageiros, de 1985 grt (em inglês) ou Tab (tonelagem de arqueação bruta  Construído para a companhia de transporte “Hong Kong, Canton & Macao Steamboat Co. Ltd”  (5) sediada em Hong Kong. Em 29/02/1924 encalhou nas rochas perto de Whampoa,. Foi vendido e posto de novo a flutuar sendo reparado em 12/1924. Em 1926 sofreu reparações, aumentando a capacidade para 3412 grt /tab.  Em 1927 vendido e posteriormente,  revendido com sucessivas  alterações de nome: 1927 – CHANG-HSING ; 1938 – APRILIA; 1945 –  CHANG-HSING
Afundou-se em 09/05/1948, a 40 milhas de Woosung em Tungchow , numa viagem de Hankow para Tungchow e Shanghai
http://www.clydeships.co.uk/view.php?of=&a1Order=Sorter_ship_list_bld_ref&a1Dir=ASC&a1Page=2811&ref=51036&vessel=HEUNG-SHAN
Anteriores referências a este barco
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/heung-shan/
(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Vol 4, 1997)
(3) No capítulo 7 do livro “Pirates and the Garrisoning of Taipa and Coloane” de Minnie Leola Crawford, uma jovem viajante, escrevia em 1914:
We made the forty mile trip on the British river-boat “Heung-shan” in company with two other English steamers, since upon these piratical waters vessels must travel in small fleets equipped to combat with the buccaneers who make this the most dangerous water route in the world. It was with a strange sensation that we stepped about this miniature war vessel bristlong with guns and policed by armed Sikhs. Who patrolled the barred hatchaways… (…)”
(4) «The Argus» (Melbourne, Vic.: 1848 – 1957)  Sat 22 Set 1906  Page 15 – HONG KONG TYPHOON.
https://trove.nla.gov.au/newspaper/article/9638352
(5) Sobre esta companhia de navegação, aconselho leitura (em inglês):
“Illustrated Fleet lists of Steamship Companies of the China Coast and Canton and Yangtze Rivers “ de Howard W. Dick  e  Stephen A. Kentwell, disponível para leitura em:
https://docs.wixstatic.com/ugd/45c03c_05b3119890ae4b1fa482644905ba138e.pdf

No dia 5 de Setembro de 1887, o Vice-Rei de Cantão, mandarim Hong visitou oficialmente as ilhas de Taipa e Coloane. Era governador Firmino José da Costa (7-08-1886-1889). Segundo se constou, a visita tinha como objectivo colher informações pedidas por Pequim com vista ao Tratado (1)
O Administrador José Correia de Lemos, (2) relatou esta visita em ofício de 6 de Setembro de 1887, à Secretaria do Governo:
“… Às 2 e meia horas desembarcou na Taipa o mandarim com o seu estado maior mas sem um único homem armado; percorreu algumas ruas, descansou n´uma loja do pannos onde fez algumas perguntas sobre negocio, população e tributos, indagou também sobre o tempo que a Taipa s sujeitou ao domínio português.
Foram prestadas as honras pela força do destacamento pois que não havia chegado ainda a lancha “Macau”.
Em seguida dirigiu-se o mandarim para Coloane sendo precedido pela lancha que rebocava a força chegada n´aquele momento de Macau.
Recebi no cais o mandarim, que mostrou desejos de desembarcar no quartel da praia, aonde se demorou por 15 minutos.
Percorreu depois as ruas dos Negociantes do Caetano, e entrou n´uma loja de pannos aonde fez também perguntas como na Taipa.
A guarda de honra posta no caes fez a continência devida, tanto no desembarque como na partida.
Tanto na Taipa como em Colovan o mandarim fez entregar aos respectivos Tipus does editais, que eu dei ao enterprete Almeida para traduzir mas que ainda não recebi
Às 14 horas seguio para Macau o mandarim sendo por mim acompanhado até a fortaleza; retirando também a força que viera fazer-lhe as honras do stylo.
Devo informar a V. Exa. que o mandarim Hong me parece bastante satisfeito pela recepção que lhe fora feito.(3)
(1) Tomás de Sousa Rosa, ex-governador de Macau, foi nomeado ministro plenipotenciário responsável pelas negociações diplomáticas iniciadas em 1986 que culminaram na assinatura em Lisboa de um protocolo preliminar em Março de 1887 e que propunha o seguinte:
Artigo 1.º – Um tratado de comércio e de amizade com a cláusula da nação mais favorecida será concluído e assinado em Pequim.
Artigo 2.º – A China confirma a perpétua ocupação e governo de Macau e suas dependências por Portugal como qualquer outra possessão portuguesa.
Artigo 3.º – Portugal obriga-se a nunca alienar Macau e suas dependências sem acordo com a China.
Artigo 4.º – Portugal obriga-se a cooperar com a China na cobrança do rendimento do ópio em Macau do mesmo modo que a Inglaterra em Hong Kong.
Em 1-12-1887 foi assinado em Pequim o Tratado de 1887, e a ratificação foi no ano seguinte. A China reconhecia pela 1.ª vez a soberania portuguesa sobre Macau.
OLIVEIRA, Celina Veiga de – China e Portugal. Como se construiu o entendimento Luso-Chinês a partir de Macau in «Administração» n.º 96, vol. XXV, 2012-2.º, 531-544, disponível para leitura em
https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:ezyGggKm-JIJ:https://www.safp.gov.mo/safppt/download/WCM_016532+&cd=14&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt
(2) Alferes (depois Capitão) José Coreia de Lemos foi nomeado adjunto do comandante militar e administrador substituto do Concelho das Ilhas a 5-5-1879. Passou a efectivo a 25-08-1879 até 1890. Seria substituído em 14 de Janeiro de 1890 pelo Capitão José Maria Esteves.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jose-correia-de-lemos/
(3) Extraído de TEIXEIRA, Padre Manuel – Taipa e Coloane, 1981, pp 133-134

14-09-1880 – Esta madrugada, pelas duas horas, uma lancha dos postos fiscais chineses fez fogo contra um sampá com carga de ópio, que ia tripulado por dez chineses e navegava pela costa norte da Ilha de D. João. Os chinas do sampá saltaram em terra abandonando a embarcação que foi tomada pela lancha.
Pelas 4 horas, tenho eu sabido que o ataque tivera logar tao próximo da ilha e no sítio denominado “Vai Cap Siac”, e que alguns soldados da lancha andariam na montanha em perseguição dos tripulantes do sampá, embarquei com dois soldados do destacamento e oito remadores com o fim de ir prender os soldados do mandarim.
Quando dobrava a ponta da ilha, vi fundiadas, a uma distância de 100 metros de terra, duas lanchas dos postos fiscais, as quais levantaram logo ferro e seguiram a toda a força em para Macau-Barra, e a outra a Bugio, levando esta a reboque o sampá roubado. Saltei em Vai Cap Siac a fim de procurar os soldados da alfândega chinesa, mas foi-me dito ali, por alguns tripulantes do sampá, a quem encontrei na montanha, que os soldados já tinha retirado não tendo conseguido lançarem mão de nenhum dos seus camaradas.
Consta-me que ficaram feridos dois dos tripulantes da embarcação do ópio”. (1)

MAPA da COLÓNIA DE MACAU, década de 40 (século XX)

O ofício foi enviado (2) pelo Alferes José Correia de Lemos que foi nomeado a 5 de Maio de 1879, Administrador do Concelho das Ilhas (substituto) e Ajudante do Comandante Militar e passou a efectivo a 25 de Agosto de 1879. Seria substituído em 14 de Janeiro de 1890 pelo Capitão José Maria Esteves.
Anteriores referências em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jose-correia-de-lemos/
(1) TEIXEIRA, P. MANUEL – Taipa e Coloane, 1981.
(2) O Governador a quem se dirige era Joaquim Joze da Graça – 28 de Novembro de 1879 a 22 de Abril de 1883.
Anteriores referências em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/joaquim-jose-da-graca/

Continuação da publicação dos postais constantes da Colecção intitulada “澳門老照片 / Fotografias Antigas de Macau / Old Photographs of Macao”, emitida em Setembro de 2009 pelo Instituto Cultural do Governo da R. A. E. de Macau/Museu de Macau (1)
O templo Lin Fong (Lin Fong Miu -蓮峯廟 (2) ou Templo de Lótus ou, conforme Padre Teixeira “Pagode do Cume da Colina de Lótus”) fica na Estrada do Arco que começa entre as Avenidas do Almirante Lacerda e de Artur Tamagnini Barbosa, em frente da Avenida do Conselheiro Borja, e termina na Estrada da Areia Preta em frente da estrada Marginal do Hipódromo. Era vulgarmente conhecido por Pagode Novo e era ali que ficavam os mandarins quando vinham a Macau. Este templo não deve ter mais de dois séculos, visto ser chamado Pagode Novo em princípios do século XIX. O templo foi restaurado, reabrindo no dia 17-07-1980. (3)
(1) Ver anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/postais/
(2) Anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/templo-lin-fonglin-fong-miu/
(3) TEIXEIRA, Padre Manuel – Pagodes de Macau, 1982.

Continuação da publicação dos postais constantes da Colecção intitulada “澳門老照片 / Fotografias Antigas de Macau / Old Photographs of Macao”, emitida em Setembro de 2009 pelo Instituto Cultural do Governo da R. A. E. de Macau/Museu de Macau (1)

Portal da Igreja de S. José
Aguarela em papel (sem data; 1833-38)
George Chinnery

(1) Ver anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/postais/  
Sobre o Seminário de S. José ver:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/seminario-de-s-jose/ 

O Jornal de Macau publicava neste dia, 17 de Julho de 1930, um artigo que relembra os belos tempos do Jardim de S. Francisco:
“ O tempora! Ó mores! … em que ali  à noite se via o Governador da Província com sua família, a sociedade elegante, dando-se rendez-vous em quanto a Banda Policial ia tocando a gazza ladra de Rossini e outras melodias avoengas que se por si não despertavam atenção constituíam no entanto um motivo e dos mais belos para tornar aquele jardim num ponto de reunião de fina flor da sociedade.
– Ali se conversava, se discutia passeando até perto da meia-noite. porque algumas vezes os pingos anunciadores do aguaceiro obrigavam a uma fugida, não era raro ver instantaneamente organizava uma soirée no Grémio Militar./em>
O tempora! Ó mores! Em que o Jardim de S. Francisco era como um grande salão onde se combinavam salsifrés e piqueniques” (1)
O jardim de S. Francisco que foi murado, c. de 1860, constituindo um belíssimo campo de lazer, com três portões e uma porta pequena em frente do Convento de St. Clara, em 1927, foram desmantelados os muros, parte dos canteiros e o caramanchão, abrindo-se nele duas vias alternativas ao trânsito da rua principal, para facilitar o tráfego com o Porto Exterior. Ficou o quiosque. (2)

Quartel de S. Francisco ao fundo. Caminho interior do Jardim de S. Francisco c. 1890
O mesmo caminho interior do Jardim de Francisco, em direcção à Rua do Campo (contrária ao anterior postal). Hoje Rua de Santa Clara c. 1920.

Em 1890, no arco de entrada, na parte inferior do actual Jardim de S. Francisco havia um lago com crocodilos e uma jaula com macacos para as pessoas visitarem. Actualmente só resta o arco.

Por volta de 1930, existiam gaiolas para macacos no desvão das arcadas do jardim de S. Francisco, sendo que no interior de uma delas ainda pode encontrar sinais de ali ter existido uma casa de banho! A este propósito note-se também a reduzida escala dos canteiros da parte inferior desse jardim “ (3)
(1) TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Vol. I, 1999, pp. 207-208.
(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4,1997.
(3) in MACAU, encontros de divulgação e debate  em estudos sociais, p. 202.

Continuação da publicação dos postais constantes da Colecção intitulada “澳門老照片 / Fotografias Antigas de Macau / Old Photographs of Macao”, emitida em Setembro de 2009 pelo Instituto Cultural do Governo da R. A. E. de Macau/Museu de Macau (1) 
Este palácio denominado Palácio do Cercal, (2) mandado construir em 1849 pelo /Barão do Cercal /Visconde (a partir de 1865) ao arquitecto macaense José Tomás de Aquino, foi  arrendado em 1 de Junho de 1875 pelo Governo por um ano (renovado se não houvesse qualquer aviso) pela renda inicial: $2 400 patacas. Depois o palácio foi penhorado e posto em arrematação em 1881 sendo comprado pelo Governo (sendo governador Joaquim José da Graça) por $20. 080 patacas. A partir de 1884, foi residência dos governadores sendo o primeiro, Tomás de Sousa Rosa (1883 a 1886) até 1926, quando o governador Tamagnini Barbosa (2.º mandato) escolheu Santa Sancha para sua residência permanente. Desde esta data, o Palácio da Praia Grande ou o Palácio do Governo ficou a servir apenas de sede de governo (nele funcionava também a Assembleia Legislativa e o Conselho Consultivo do Governador), até 1999 e após essa data, sede oficial do Chefe do Executivo de Macau e do seu Governo.
(1) Ver anterior referência em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/postais/
(2) Era o prédio n.º 27 da Rua da Praia Grande
Ver anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/06/08/noticia-de-8-de-junho-de-1875-arrendamento-do-palacio-da-praia-grande-do-visconde-do-cercal/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/barao-do-cercal/

POSTAL – Boa Vista Hotel, Macao (1)
Postal da “UNION POSTALE UNIVERSELLE”. (sem data) (2)

Emitido por “M. Sternberg, Wholesale and Retail Postcard Dealer at N.º 51 Queen´s Road Central, Hong Kong”
(1) Sobre este Hotel, ver anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-bela-vista-boa-vista/
(2) Embora haja muitas indicações de serem imagens de Macau do final do século XIX (cerca de 1890) e como tal já publiquei (3) outros postais desta empresa, o postal emitido é posterior a 1906 conforme informação deste blogue (4)
(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/02/21/postais-macau-em-bilhetes-postais-antigos-i/
(4) “M. Sternberg, Wholesale and Retail Postcard Dealer”, empresa de Hong Kong que se dedicou a publicar bilhetes-postais, de 1906 a 1914, com imagens de Hong Kong e Macau.
https://gwulo.com/node/32930

Anúncio de 1922 publicado na imprensa escrita de Macau, da loja “Graça & Co» existente em Hong Kong, localizado nesse ano em “Wyndham Street” n.º 10 (1) onde se vendia selos, postais, artigos filatélicos, bilhetes postais, livros de orações, sementes de flores, brinquedos, etc.
A loja “Graca & Co” terá durado desde a última década do século XIX até alguns anos após a II Grande Guerra e hoje é lembrada pelos postais com a sua marca, verdadeiras relíquias de Hong Kong, Macau e China.
Exemplos de cópias de 4 postais de Macau de “Graça & Co”

Portas do Cerco circa 1890
Graça & Co. – Hong Kong, China
Boa Vista Hotel circa 1890
Graça & Co. – Hong Kong,China
The Guia Fort Lighthouse. The oldest Lighthouse on the Coast of China
Sold by Graça & Co, Hong Kong, China
Embora assinalado “1916” este postal foi impresso em 1899
Areia Preta – Bathing Beaches Macao circa 1899
Sold by Graça & Co., Hong Kong, China

(1) O blogue https://gwulo.com/, apresenta um anúncio da mesma “Graça & Co” de 1909, localizado no “Des Voeux Road”, n.º 17 , com  a venda dos mesmos produtos.

https://gwulo.com/atom/15917