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No dia 4 de Janeiro de 1851, sábado, pelas 4 horas da tarde, houve notícia de fogo no Bazar

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Extraído de «B.G.P.M.T.S.», Vol. 6, n.º 8 de 11 de Janeiro de 1851, p. 7

A 9 de Setembro de 1847, foi arvorada pela primeira vez nessa ilha (Taipa) a bandeira portuguesa e essa data figura ainda na fortaleza, sob o escudo português encimando pela coroa da monarquia. (1) (2)

NOTAS: “03-10-1843 – Início do Governo de José Gregório Pegado, (3) durante o qual se iniciou a ocupação da ilha da Taipa, depois de uma memorável visita de cortesia ao vice-rei Ki-Yin, alto comissário de Cantão que prometeu «fechar os olhos» ao nosso estabelecimento na mencionada ilha. Na Taipa Pequena mandou depois Ferreira do Amaral fazer um pequeno forte (terminado em Setembro de 1847). Em 20 de Agosto de 1851, o Governador Francisco António Gonçalves Cardoso procedeu à ocupação da Taipa Grande. Só mais tarde as duas Taipas (outrora três) se uniram geograficamente. Pegado faleceu em Adem no seu regresso a Portugal de 1846, tendo embarcado em Macau, em 28 de Maio desse ano.” (2)

“1847 – O Governador Ferreira do Amaral, na sequência de conversações diplomáticas encetadas com a China pelo seu antecessor resolve ocupar a Ilha da Taipa. De resto são mesmo os comerciantes que ali habitam que pedem protecção portuguesa contra os frequentes ataques de piratas que não só atacam do mar como se açoitam em grutas do litoral, de onde organizam investidas e roubos à população. O tenente Pedro José da Silva Loureiro constrói, no actual espaço da esquadra das Forças de Segurança, uma fortaleza, tendo em vista maior eficiência da defesa. Ali se ergue pela primeira vez a bandeira portuguesa, em Setembro deste ano. Pedro Loureiro (1792-1855) natural de S. Miguel (Açores), Oficial da Marinha de Goa foi também proprietário do brigue Genoneva e Capitão do Porto de Macau.” (2)

 (1) TEIXEIRA, Padre Manuel – Taipa e Coloane, p. 5

2) (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, pp. 99,109 e 113.

(3) “03-10-1843 – Toma posse do governo d´esta cidade o chefe de divisão da armada José Gregório Pegado.” (PEREIRA, A. Marques –  Ephemerides Commemorativas…1868)

Faleceu em Macau a 29 de Julho de 1870, sexta-feira, à 1 h. p. m., o médico Leocádio Justino da Costa , notícia já referida numa postagem anterior.  (1)

No Boletim da Província n.º 32 de 1870, (2) aparece o seu necrológico.

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/leocadio-justino-da-costa/ (2) «BPMT»,  XVI-32 de 8 de Agosto de 1870, p. 138

Foi recebido em Macau com grande solenidade o Rei de Camboja, Somdach Préa Noradon, de 40 anos de idade, o qual, antes de reembarcar, condecorou Lourenço Marques então Presidente da Camara (1) com a comenda da Real Ordem de Camboja. O rei de Camboja visitou os lugares históricos e os principais edifícios públicos da cidade, reembarcando no dia seguinte, na corveta francesa Bourayne, em que viera.(2)

Extraído de «BPMT», XVIII, n.º 31 de 27 de Julho de 1872, p. 137

Continua …

Extraído de «BPMT», XVIII, n.º 31 de 27 de Julho de 1872, p. 138

(1) Lourenço Caetano Marques (1811-1902) exerceu o cargo de Procurador do Leal Senado de 1851 a 1856 e de 1859 a 1861; em 1865, foi eleito vice-presidente do Leal Senado e em 1871 Presidente do mesmo. (2)

Ver: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/comendador-lourenco-marques/

(2) Informações recolhidas de TEIXEIRA, P. Manuel – Galeria de Macaenses Ilustres do Século XIX, 1942 p. 193.

Extraído de «BGM», VII-23 de 11 de Maio de 1861, p. 90

O governador de Macau nesta data era Isidoro Francisco Guimarães (19-11-1851 a 1863)  (1)

NOTA: Sir Hercules Robinson 羅士敏 (1824-1897) governou Hong Kong de 9 de Setembro de 1859 a 11 de Março de 1865.

Hercules George Robert Robinson, 1st Barão de Rosmead, foi o 5.º Governador de Hong Kong e depois, o 14.º Governador de “ New South Wales”, o 1.º Governador de Fiji, e o 8.º Governador de Nova Zelândia.   https://en.wikipedia.org/wiki/Hercules_Robinson,_1st_Baron_Rosmead

Anterior referência a este governador em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/04/21/noticia-de-21-de-abril-de-1866-visita-do-governador-de-hong-kong/

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/isidoro-francisco-guimaraes/

Extraído de «B.G.P.M.T.e S.», Vol. 6, n.º 24, 3 de Maio de 1851, p. 70.

NOTA: “02-03-1851 – Os navios mercantes de longo curso que existiam nesta data na praça de Macau eram constituídas por 3 barcas, 2 brigues e 3 escunas, além de 60 lorchas de pequena cabotagem, com 560 portugueses e 525 chineses de tripulação, sendo algumas destas com mais de 100 toneladas de arqueação.” (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, 2015, p. 125.

Extraído de «BGPMTS», Vol. 6- 49 de 25 de Outubro de 1851

Na edição de 28 de Setembro de 1843, do jornal “Friend of China”, noticiava a compra do Hotel Albion (1) no dia 1 de Setembro de 1843 pelo Capitão A. H. Fryer. Mais informava que a loja do Sr John Smith (2) e a sala de leilões mantinham-se no hotel. O capitão de navios A.H. Fryer que tinha residência em Macau, além de ser dono do Hotel, era sócio, em 1846, da firma “Bowra, Humphreys & Co” Em 1848 o capitão Fryer iniciou sozinho a sua firma “A.H. Fryer & Co” (3)

Extraído de «BGPMTS», VI-20 de 5 de Abril de 1851, p. 56

Anteriores referências

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-albion/

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/john-smith/

Exemplares de ANÚNCIOS /AVISOS de JNO: SMITH publicados em 1851-1852

Extraído de «BGPMTS» , VII. 5 de 31 de Janeiro de 1852, p. 20

Outro aviso, acerca do falecimento (será o mesmo John Smith?) de 1854          

Extraído do «BGPMTS», IX-4 de 1 de Julho de 1854, p. 131
Extraído de «BGPMTS», VI-34 de 12 de Julho de 1851 p. 110

O governador de Macau era Francisco António Gonsalves Cardoso (3-02-1851 a 19-11-1851) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/francisco-a-g-cardoso/

Extraído de «B.G.P.M.T.S.», 1 de Julho de 1854, p. 130

“Que de hoje em diante o signal de alarme geral ou rebate passará a ser de três tiros de peça disparada pelo Forte de S. Pedro com intervalo de 10 segundos, e repetido pela Fortaleza do Monte, em lugar de um tiro e um foguete, como estava determinado em o & 4.º da ordem do dia N.º 17 de 15 de Maio de 1851”