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Mais outro trabalho científico do Dr. Manuel J. Campos Magalhães, (1) médico dermatologista dos Serviços de Saúde de Macau, intitulado “Micoses de Macau – flora dermatofítica de Macau (uma 1.ª contribuição) ” apresentado em capa grossa cartolinada (dimensões: 30,5 cm x 21,5 cm) e no seu interior 21 folhas dactilografadas.

CAPA

O autor reporta aos anos de 1985 e 1986, os seus primeiros estudos das micoses cutâneas do território de Macau.

Resumo: Através da análise de 114 culturas positivas de dermatófitos, obtidas no Serviço de Dermatologia do Hospital Central Conde de S. Januário de Macau, nos anos de 1985 e 1986, verificou-se a nítida preponderância de Trichophyton rubrum (com 76 casos)

Página 1 – RESUMO

(1) Ver anterior referência em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/manuel-j-campos-magalhaes/

Pequeno opúsculo (8 páginas) (1) com um resumo científico da área da Dermatologia Sanitária, do Dr. M. J. de Campos Magalhães, dermato-leprólogo dos Serviços de Saúde de Macau, (2) sobre o estado da lepra em Macau no ano de 1982, intitulado: “MACAU-1982: RETRATO DA HANSENÍASE” (1)

Capa e contracapa
Capa
Página 3
Páginas 4 e 5
Páginas 6 e 7
Página 8

Conforme os dados clínicos apresentados, em 1982 estavam a ser seguidos noventa e seis pacientes com esta doença Destes 96 enfermos, quarenta e quatro (22 de cada sexo), revelavam algum grau de incapacidade, na maioria entre pacientes asilados no Sanatório de Ká-Hó. Os novos doentes já eram tratados ambulatoriamente e de acordo com a gravidade da forma clínica faziam numa fase inicial o tratamento intensivo, mais ou menos longa, no Isolamento do Hospital Central Conde de S. Januário.

(1) MAGALHÃES, M. J. de Campos – Macau-1982: Retrato da Hanseníase, Edição de autor, 1983? (sem indicação), 8 p, 21 cm x 15 cm.

(2) Manuel José de Campos Magalhães licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1952, ingressou no corpo clínico do Hospital Rovisco Pais (Leprosaria Nacional) até 1959 data em que foi contratado para Moçambique. Possuiu a especialidade de Dermatologia, e o Curso Superior de Micologia Médica do Instituto Pasteur de Paris (onde esteve como bolseiro da O.M.S. em 1964/65). De 1959 a 1972 exerceu as funções de médico leprólogo dos Serviços de Saúde de Moçambique e foi designado para a chefia do Serviço de Combate à Lepra de Moçambique em fins de 1972. No quadro dos Serviços de Saúde de Macau desde 1977 até à sua reforma.

BO n.º 21 de 26-05-1997, pp. 255/256

Pequeno opúsculo individualizado de 27 páginas (22 cm x 14 cm), muito possivelmente retirado de algum livro, (Actas do Congresso)  contendo a tese “A valorização do nôvo porto de Macau como base de maior ressurgimento da colónia” apresentada pelo contra-almirante Hugo C. de Lacerda (1) no 3.º Congresso Colonial Nacional, (2)  em 9 de Abril de 1930.

As conclusões (pp. 24-27) desta tese;

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hugo-lacerda-castelo-branco/

(2) “III Congresso Colonial Nacional” realizou-se de 8 a 15 de Maio de 1930 e foi promovido pela Sociedade de Geografia de Lisboa

Sociedade de Geografia de Lisboa (onde se realizou o III Congresso Colonial em 1930

Mapa publicado em:
COSTA, J. Carrington da – Geologia da Província de Macau. Boletim da Sociedade Geológica de Portugal, Vol. III, 1944.

Trabalho científico do professor J. Carrington da Costa (1) publicado numa separata do Boletim da Sociedade Geológica de Portugal, que se debruça sobre os problemas geológicos das colónias de Cabo Verde, Guiné, S. Tomé, Angola, Moçambique, Índia, Timor e Macau. (2)
Acerca de Macau, nas pp. 70-71:
1) João Carrington Simões da Costa (1891 – 1982) – geólogo, professor universitário e político português. Tendo frequentado o Colégio Militar, foi mobilizado durante a I Guerra Mundial e participado na Batalha de La Lys, França, a 9 de abril de 1918 onde acabou prisioneiro pelas tropas alemãs. Em 1919, com o fim da guerra e a sua libertação, volta a Portugal, junta-se aos republicanos e como ajudante de campo do Ministro da Guerra vai combater a revolta de Paiva Couceiro, que tencionava a restauração da Monarquia. Retoma os estudos e forma-se em Ciências Histórico-Naturais pela Universidade do Porto e pela Escola Normal Superior de Lisboa. Foi naturalista do Museu Mineralógico e Geológico da Universidade do Porto entre 1928 e 1936 e em 1931 doutorou-se em Geologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Em 1936 passa a fazer parte do corpo docente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Ascendeu a professor catedrático em 1942. Foi chefe das Missões de Estudos Geológicos à Guiné nos anos de 1946 e 1947; presidente da Sociedade Geológica de Portugal; dirigiu o Centro de Mineralogia e Geologia da Comissão de Estudos de Energia Nuclear do Instituto para a Alta Cultura; presidente da Comissão Executiva da Junta de Investigações do Ultramar, entre outros cargos oficiais.
Carrington da Costa teve papel fundamental na renovação dos estudos e da investigação em Geologia em Portugal, sendo considerado como o mais importante líder da chamada “Escola de Geologia do Porto”.
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p58.html
https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=antigos%20estudantes%20ilustres%20-%20jo%C3%A3o%20carrington%20da%20costa
(2) COSTA, J. Carrington da – Problemas Geológicos Coloniais. Separata do Boletim da Sociedade Geológica de Portugal, Vol. II, facs. 1, 1943, pp. 55-76.

Trabalho académico de J. M. Covelo Neiva (1) publicado no “Boletim da Sociedade Geológica de Portugal em 1946 (2)
Depois da análise macroscópica e microscópia, descrição do quimismo da rocha, o autor conclui o seguinte:
(1) Prof. Doutor João Manuel Cotelo Neiva (1917- ) Licenciado em Ciências Geológicas com distinção, pela Universidade do Porto, em 1938, onde foi contratado em 1939 como assistente do Grupo de Ciências Geológicas. Doutorado nesta Universidade em 1944, foi nomeado Professor Catedrático da Universidade de Coimbra em 1949 e seu Reitor entre 1971 e 1974, tendo-se Jubilado como Professor Catedrático do Departamento de Ciências da Terra em 1987. Foi um dos fundadores da Sociedade Geológica de Portugal (1941)
Ver biografia mais pormenorizada em:
https://www.uc.pt/fctuc/dct/pessoas/fichaspessoais/joaoneiva
(2) NEIVA, J. M. Cotelo – Uma Rocha Basáltica de Macau. Bol. Soc. Geol. Port., Vol V, 1946, pp. 165 – 171.

Em Fevereiro de 1918, registaram-se, em Macau, alguns casos da epidemia de meningite cerebro-espinal, vinda de Hong Kong por contágio de forças australianas em trânsito para o teatro da guerra em França” (1)
A doença “Meningite Cerebro-Espinal” afectou as tropas australianas estacionadas nos campos rurais na cidade de Victória em 1915 e espalhou-se para todos os estados da Austrália em 1916 e 1917, determinando medidas de isolamento e quarentena em toda a Austrália.
meningite-cerebroespinal-1918-iEm 1934, na revista científica médica, (2) William W. Cadbury publicou um artigo “Epidemic Cerebrospinal Meningitis in China” em que apresentava um quadro com a incidência da meningite cérebroespinal (números de casos e de mortes) em cinco cidades da China, de 1918 a 1932. Em 1918, Macau teve quatro casos de meningite (dados recolhido do relatório de Dr. Peregrino da Costa de 1932). (3)
meningite-cerebroespinal-1918-iiUm das primeiras epidemias meningiocócica na China foi em 1918. (4)
O primeiro caso foi declarado em 9 de Fevereiro de 1918 em Hong Kong mas provavelmente teria havido casos em Janeiro. A máxima incidência ocorreu em Março depois um decréscimo rápido durante o mês de April. Reportaram-se 1 232 casos com uma mortalidade de 76 %. (968 mortes) Durante este período nenhum caso foi declarado oficialmente  em Cantão mas durante o ano de 1918, 1 caso fatal num Hospital em Cantão. (5)
Nos anos seguintes, os casos diminuíram em Hong Kong (nenhum caso em Macau) verificando-se novo aumento progressivo a partir de 1926.  Nova epidemia,  em 1932, que se iniciou no distrito vizinho de Chung San atingiu Macau e  a causa foi atribuída aos milhares de refugiados que foram para Macau, Hong Kong e Cantão devido ao ataque de Shanghai pelos japoneses.
Em Macau esta epidemia assumiu proporções (cerca de 600 casos  com uma mortalidade de 58%)  que vieram a ser detalhadamente descritos pelo Dr. Pedro J. Peregrino da Costa. (3)
(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4, 1997.
(2) CADBURY, William W –  Epidemic Cerebrospinal Meningitis in China. American Journal of Public Helth and meningite-cerebroespinal-1918-iiiThe Nation´s Health Vol 24, September, 1934, Number 9
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1558731/pdf/amjphnation00920-0009.pdf
(3) COSTA, P. J. P. da – Relatório da Epidemia de Meningite Cerebro-Espinal em Macau.  Macau, 1932.
Relatório que mereceu o seguinte despacho do Encarregado do Governo, João de Magalhães de 15-06-1932 : «Aprecio muito este relatório do Sr. Dr. Peregrino da Costa, a quem louvo pelos seus relevantes serviços.» O relatório foi publicado no Boletim Oficial e foi traduzido em inglês, de que se tirou separata.
TEIXEIRA, Pe. Manuel – A Medicina em Macau, Volumes III-IV, 1998p.344
Dr. Pedro Joaquim Peregrino Francisco da Costa (1890) tenente-médico em 29-07-1916, embarcou para Macau a 9 de Outubro de 1916 tendo chegado a este território em 12 de Dezembro. Regressou a Portugal em 1919 e de novo foi colocado em Macau em 1920, chegou somente a 12 de Março de 1921. Entre outros cargos em Macau, foi director do Laboratório Bacteriológico e director dos Serviços de Saúde e Higiene da colónia. É também autor dos Relatórios da epidemia de cólera de 1937 e 1938. Reformado no posto de tenente-coronel em 1937, esteve em Macau 14 anos e 14 dias.
(4) Quarentena em Hong Kong
Public Health Reports (1896-1970),Vol. 33, No. 35 (Aug. 30, 1918), pp. 1470-1476
https://www.jstor.org/stable/4574878?seq=1#page_scan_tab_contents
(5) Em Macau, uma das medidas foi a construção em 13 de Março de 1918, de um pavilhão destinado ao isolamento e tratamento de doenças epidémicas, na Colina de D. Maria. Em 6 de Abril de 1918 foi publicada em Boletim Oficial, as medidas profilácticas contra a doença. (1)

Tellurologie e Climatologie CAPAPequeno opúsculo, (1) 2.ª edição, em francês, que contém o Relatório da participação médica no 4.º Congresso de Medicina Tropical do Extremo Oriente, realizado na Batávia (2), em 1921, elaborado pelo Dr. António do Nascimento Leitão (3).
Tellurologie e Climatologie 1.ª páginaEste exemplar, na segunda folha, encontra-se uma dedicatória feita pelo autor ao Senhor António d´Almeida Morais e assinado com a data de Agosto de 1921.
O autor baseando no estudo telurológico/climatológico e nosológico de Macau analisou os dados de 10 anos, os elementos climáticos/meteorológicos do território nomeadamente temperatura, pressão atmosférica, ventos, humidade e chuva. (II Capítulo).
A primeira parte do trabalho (I Capítulo) faz um resumo da Telurologia do território: situação geográfica e configuração; o solo e seu relevo, constituição geológica e mineralógica do solo; e considerações hidrológicas.
No III Capítulo, traça a situação geral dos agentes transmissores da peste.

Tellurologie e Climatologie MAPA Macau 1921Mapa de Macau de 1921 escala de 1 / 20 000
Estão assinaladas as letras: A – Praia da Areia Preta; B – Praia de Cacilhas; C – Praia da Guia; D – Praia Grande; E – Porto Interior; F – Aterros e bacia do Patane; G – Aterros em execução; I – Ilha Verde e outros 42 números correspondentes a sítios/locais/edifícios públicos/cemitérios/monumentos, etc de maior interesse.

As conclusões do trabalho científico apresentado foram:
Do estudo telurógico/climatológico e nosológico de Macau conclui-se que:

  • Durante todo o ano, o clima de Macau é salubre e refractário a certas doenças.
  • Durante a época outonal/inverno (Outubro a Março), Macau estará incluído na classificação da “Estação Climática do Mar da China”, pois que nessa época, seu clima temperado tem as características do clima mediterrâneo.”

NOTA: Telurologia é uma disciplina científica através da qual podemos identificar como é a expressão energética do nosso planeta em cada instante e como nos afecta na nossa vida quotidiana.
(1) LEITÃO, António do Nascimento – Tellurologie et Climatologie Médicales de Macao (Macao Station Climtique). Macao, Imprimerie de l´Orphelinat Salésien, 1821, 73 p. +  4 mapas + 7 fotografias; 25 cm x 16 cm.
(2) Jacarta (Indonésia). Até 1949 era Batavia, nome dado pelos holandeses quando foi fundada em 1619.
(3) António do Nascimento Leitão, médico-cirurgião, radiologista (capitão – médico; promovido a major-médico e depois a tenente-coronel médico) chegou a Macau a 1907 (destacado para Timor em 1913, esteve ali algum tempo, regressando a Macau em 1917, após especializar-se em radiologia, em França) como Médico Sanitário, nomeado director do Laboratório de Radiologia em 1922 e director do Laboratório Bacteriológico do Hospital Militar em 1919. Foi Subchefe interino dos Serviços de Saúde (nomeado em 13 de Agosto de 1926).
Era membro correspondente da Sociedade de Geografia de Lisboa, Membro titular da Sociedade de Radiologia Médica de França e Oficial da Ordem Militar de Avis, etc. “Homem de cem ofícios” como lhe chamou o Padre Teixeira (“Foi um dos bons médicos que conhecemos”). Faleceu em Macau no dia 15 de Maio de 1954.
TEIXEIRA, P. Manuel – A Medicina em Macau, Vol. IV, 1976.

Jacob Van Neck IINo dia 27 de Setembro de 1601, apareceram em frente de Macau as naus holandesas «Amsterdan» e «Gouda» e um patachinho da esquadra do Almirante Jacob Van Neck. (1) Era Capitão Mor de Macau, D. Paulo de Portugal (2). Traziam os holandeses 700 homens dos quais enviaram sete à terra, num barco sendo imediatamente capturados. No dia seguinte, mandaram os holandeses o patacho, que foi logo tomado com os seus nove homens. Dom Paulo da Gama pretendeu sair em perseguição das naus holandesas com seis navios de remo que armara mas os navios holandeses fugiram deixando os seus compatriotas que foram supliciados depois de se terem convertido à fé católica.(3)
Esta foi a primeira tentativa dos holandeses (inimigos de Espanha e por isso de Portugal) (4) em conquistarem Macau. (5) Nesta data, a população guardou as fazendas dos mercadores e abrigou-se no Colégio da Madre de Deus (a inauguração da Igreja da Madre de Deus foi somente a 25 de Dezembro de 1603).
A cidade era muito cobiçada no início de século XVII pois Macau prosperava e estava então no apogeu do comércio entre Macau e Nagasáqui no Japão. A cidade não tinha ainda nessa data “muros, nem fortaleza nem presidio algum de artilharia e soldadesca ou guarnição militar estável As duas patrulhas de exploração que os holandeses enviaram num esquife e num patacho foram aprisionados. Ente os despojos contaram-se quatro peças de artilharia e outros apetrechos de guerra”.(6)
Deve ter sido a seguir a estes ataques que a população se apercebeu da necessidade de construir obras de fortificação apesar da proibição das autoridades chinesas.
Jacob Van Neck I(1) O Almirante Jacob Corneliszoon van Neck (1564 – 1638,) foi o líder da segunda expedição holandesa às Índias Orientais (Indonésia) que partiu da Holanda em 1598. Voltou a Amsterdão, após 14 meses, em Julho de 1599, com uma carga tão rica (pimenta, cravo, noz moscada) que obteve lucro de 400% Foi o incentivo para novas expedições holandesas. Voltou ao oriente a 28 de Junho de 1600 com 6 navios, com objectivo de negociar com a China, sendo dessa sua segunda expedição que terá tentado conquistar Macau.
http://en.wikipedia.org/wiki/Jacob_Cornelisz._van_Neck
(2) Paulo de Portugal foi Capitão Mor de Macau de 1598 a 1602 (segundo outras fontes1599-1603)
(3) GOMES, Luís Gonzaga – Efemérides da História de Macau.
(4) Estava-se no período da dominação filipina em Portugal (1580-1640).
(5) Os sucessivos ataques à cidade foram em Julho de 1603 (bombardearam a cidade), 1604, 1607 e as expedições de 1622 (22 de Junho) e 1627.
(6) Segundo fontes holandesas, os marinheiros enviados para terra para reconhecimento, foram capturados, enforcados pelos Portugueses em Macau, outros afogados ou levados para Goa.
1610 – Execução em Macau de 17 prisioneiros holandeses” (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, 1.º Vol.)
As duas imagens de Jacob Van Neck foram retiradas de:
http://en.wikipedia.org/wiki/Jacob_Cornelisz._van_Neck 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacob_Cornelisz_van_Neck_(1564-1638).jpg
NOTA: Para ter uma noção histórica da guerra dessa época,para supremacia dos mares orientais, e controle das rotas marítimas das especiarias, aconselho a leitura da Dissertação de Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1998), de NOTA: João C. da Silva de Jesus, intitulada
As Armadas do Sul. A Navegação Militar no Índico Oriental. 1580 – 1607” e que se pode ler em:
http://www.academia.edu/1820233/As_Armadas_do_Sul._A_navegacao_militar_no_Indico_Oriental._1580-1607

Separata da Revista «Técnica» (1), “Os Tufões do Mar da China”, do Engenheiro Carlos Alves (antigo director dos Portos de Macau), publicada em 1931 (2)

Os Tufões do Mar da China CAPA

Este exemplar contém duas assinaturas de posse.
Na capa: “ Deu-me este exemplar o Sr Dr. Manuel Fratel “ Assinatura ilegível.

Os Tufões do Mar da China 1.ª página

Na 1.ª página outra dedicatória:
Ao Exmo. Senhor Doutor Joaquim Fratel, Digníssimo Secretário Geral do Ministério das Colónias, respeitosa homenagem do

Auctor
6  de Nov.º de 1931” (3)

Na página 6 (Fig 3) apresenta um mapa do sul da China com as trajectórias mais prováveis dos tufões ao sul da China (nessa altura) conforme os meses do ano.

Os Tufões do Mar da China MAPA Sul da China

(1) Creio que a «Revista Técnica» era publicada pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa.. A sua primeira edição foi em Dezembro de 1925 e
“… das suas páginas constavam artigos científicos e técnicos, muitas vezes pioneiros nos domínios da Engenharia. A Revista foi assim ganhando alguma visibilidade entre a comunidade do Instituto e chegou mesmo a ser enviada para outras universidades e escolas nacionais e estrangeiras.”
http://tecnico.ulisboa.pt/pt/noticias/2013/3/O_regresso_da_Revista_Tecnica
(2) ALVES, Carlos – Os Tufões do Mar da China. Separata da Revista «Técnica», 1931, 12 p.
(3) Manuel Joaquim Fratel (1869-1938), deputado pelo Partido Regenerador, foi Ministro da Justiça e dos Negócios Eclesiásticos em 1910 e secretário-geral do Ministério das Colónias em 1930.