Archives for category: Emblemas / Galhardetes

Emblema de pano com as maiores dimensões de 7, 5 cm x 6 cm, bordado o brasão de Macau, comprado em finais da década de 60 (século XX), em Portugal.
Ver anteriores referências a brasões/insígnias/emblemas de Macau em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/insignias-brasoes/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/emblemas-galhardetes/

Emblema de pano formato oval), bordado, com 8 cm x 11 cm de maiores dimensões, da Associação de Futebol de Macau.
Este emblema terá sido uma proposta da Associação de Futebol de Macau (AFM) aquando da sua constituição na década de 50 e possivelmente terá tido (ou não) a aprovação do Conselho (?) Desporto (1) já que no verso do emblema apresenta um carimbo.(embora muito mal visualizado)
No entanto, consultando as fotografias dos encontros de futebol entre Macau e Hong Kong dessa época, o emblema utilizado nas camisolas não foi este.
(1) O Conselho de Desportos foi extinto a 8 de Dezembro de 1956, data da publicação do  Diploma Legislativo n.º 1:368, que criou o Conselho Provincial de Educação Física (sede: 1.º andar do Edifício da Caixa Escolar)
Ver anteriores referências à Associação de Futebol de Macau em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/associacao-de-futebol-de-macau/

Autocolante rectangular (10, 5 cm x 7,5 cm)  das

FORÇAS DE SEGURANÇA DE MACAU
澳門保安部隊
VOS VÃO SERVIR COM PASSO DILIGENTE

AUTOCOLANTE - FORÇAS DE SEGURANÇA DE MACAUAs Forças de Segurança de Macau foram criadas em 1975 (1) com extinção do comando-chefe das forças armadas, do comando territorial independente, do comando de defesa marítima e de outros órgãos de vigilância até então existentes. Desde essa data as forças militarizadas de Macau foram colocadas sob um comando único abrangendo a Polícia de Segurança Pública, Polícia Marítima e Fiscal , Polícia Municipal e o Corpo de Bombeiros.
Neste autocolante só estão os emblemas do Corpo de Bombeiro (em baixo à esquerda), da Polícia Marítima e Fiscal (em baixo, ao centro) e da Polícia de Segurança Pública (em baixo, à direita). Em cima o logótipo  das Forças de Segurança de Macau (Comando)(2)
(1) Decreto-lei 705/75, de 19 de Dezembro (Diário da República)  – Reorganiza as forças militares e militarizadas e outros órgãos de segurança de Macau.
Art. 7.º – 1. As Forças de Segurança abrangem as seguintes corporações:

    1. a) Polícia de Segurança Pública (PSP);
    2. b) Polícia Marítima e Fiscal (PMF);
    3. c) Polícia Municipal (PM);
    4. d) Corpo de Bombeiros (CB).

(2) Decreto-Lei n.º 6/91/M  – Extinção do Comando das Forças de Segurança de Macau  e criação da Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau

Autocolante circular (círculo exterior de 9 cm e o interior de 8,2 cm) da década de 80 (século XX) da

AUTOCOLANTE - POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DE MACAUPOLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
MACAU

com o brasão de armas de Macau, nessa altura

Guia turístico do Departamento de Informação e Turismo, editado em inglês, sem data disponível. (1)

The Garden City of the Orient - EMBLEMA

Macau which is situated at the border with the People´s Republic of China, is a small and abundantly peaceful, 400-years-old Portuguese outpost in the South China Sea and is only 40 miles from Hong Kong. Although its 250,000 inhabitants are predominantly Chinese, Macau is Portuguese with a Chinese accent. There are only influence is recognised in continental architecture, Roman Catholic churches and shrines, language, government, military and police forces – and its delicious cuisine.
The Portuguese residents form a special group with intellectual interests of their own.
The same is true of the Chinese, who have their own theatre, opera, religion, and family traditions. Several newspapers, some in Portuguese and others in Chinese, and two broadcasting stations keep the city informed and entertained, but there is an evident integration of both communities…(…)

The Garden City of the Orient - DESENHO IThere is so much to be seen in Macau, that your visit can justifiably extend for several days: if your time is limited, an overnight stopover is recommended.

HOW LONG TO STAY

If you go hydrofoil, it is possible to “do” Macau in a one-day trip from Hong Kong. Experienced travelers recommend a more leisurely pace, and suggest a minimum of two days to get acquainted with the “Garden City of the Orient”. This is sound advice.”

(1)   Macau – The Garden City of the Orient. Information and Tourism Department, s/ data, 30 p., 19 cm x 12, 7 cm.
Ver:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/10/23/guia-turistico-macau-the-garden-city-of-the-orient-i/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/10/24/guia-turistico-macau-the-garden-city-of-the-orient-ii-mapa-turistico/

                       Centenário do selo postal DRAGÃO Desenho inserido na contra-capa de “Macau – Centenário do Selo Postal”, 1984

Lembrança para colecionadores, vendida em Bangkok, por ocasião dos “13 th ASIAN GAMES BANGKOK 1998”, referente à participação de Macau neste evento desportivo.

Bangkok 1998 I

Os 13.º Jogos Asiáticos cujo lema foi “ Friendship Beyond Frontiers”   realizaram-se  de 6 a 20 de Dezembro de 1998, em Bangkok, sendo pela quarta vez, a Tailândia o país organizador. Participaram 41 nações num total de 6554 atletas (1)

Bangkok 1998 II

Bangkok 1998 IIIAlém do cartão, este trazia um alfinete (“pin”) agregado ao emblema de Macau (a bandeira do Leal Senado transportado pelo mascote dos Jogos, um elefante, chamado Chai-Yo, que significa “prazer, alegria, sucesso, união e felicidade” (1)

Bangkok 1998 IV

Bangkok 1998 V

Por detrás do “pin” a indicação de:

13 th ASIAN GAMES

BANGKOK 1998

Neste evento, Macau conquistou uma medalha de prata.

(1)   http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Asi%C3%A1ticos_de_1998

Conferência pronunciada, no Salão Nobre do Leal Senado, no dia 28 de Fevereiro de 1948, por António Maria da Silva, chefe de Repartição Técnica do Expediente Sínico aposentado, e advogado (1)
Canonização S. João Brito“Como V. Exas, devem ser conhecimento, todas as representações das nossas possessões ultramarinas, na peregrinação a Roma, ao regressarem às suas terras, testemunharam publicamente o seu profundo reconhecimento pela forma cativante como foram recebidas  não só  pelos seus irmãos metropolitanos, mas também pelos supremos dirigentes do nosso grande País… (…)… Faziam parte da Delegação de Macau alguns católicos de pura raça chinesa. estes foram recebidos na Metrópole com igual entusiasmo e tratados com o mesmo carinho e afecto….(…)…  Saímos de Hong Kong pelas 8 horas, do dia 3 de Junho de 1947, e, no dia 7, o “Skymaster” norueguês, que nos levou, descia no aeroporto de Lisboa, pelas 13  horas. Se não tivéssemos passado a primeira noite em Bangkok, a segunda em Karachi e a terceira na encantadora cidade do Cairo, onde nos demorámos 27 horas, o mesmo avião ter-nos-ia transportado de Hong Kong a Lisboa em 18 horas!
Admirável progresso da ciência moderna !!
No aeródromo de Portela aguardavam-nos o Sr. Dr. Braga Paixão, representando a Comissão Organizadora da grandiosa peregrinação, o Deputado por Macau, Sr. Tenente-coronel Fontoura da Costa, um representante do Governo, outro do Patriarcado, alguns amigos, jornalistas e fotógrafos. No dia seguinte, a Delegação de Macu foi recebida por S. exa., o Sr. Ministro das Colónias…(…)… Esta deputação de portugueses de 4 continentes do mundo, incluindo o Rei do Congo, D. Pedro VII, com sua esposa e os príncipes, ali se reuniu em Lisboa, donde se seguiu para a Cidade Santa, para render homenagem a um insigne compatriota, morto ao serviço da Religião e da Pátria.  Às 2 horas da da tarde, realizou-se uma solene recepção, concedida por S- Exa. o Presidente da República, Sr. Marechal Carmona, no Palácio de Belém…..(…)…  Ao cair da tarde, entre palmas e aclamações, o paquete Mouzinho largava o porto de Lisboa. Com uma esplêndida viagem, chegámos 5 dias depois a Civitá Vecchia, donde fomos transportados para a Cidade Santa em dezenas de auto-ónibus… (…)… Depois de mais alguns dias em Roma, seguimos de comboio para Assis, percorrendo os lugares santos do Poverello e dali para Florença e Génova, atravessando a maravilhosa Riviera italiana. Em Génova embarcámos novamente no Mouzinho e 5 dias depois desembarcávamos em Lisboa…”
Canonização S. João Brito IIEste exemplar está assinado pelo autor na 1.ª página. Tem a seguinte dedicatória: “Ao  “meu” (?) caro Dr. Fernando Pacheco. Com um abraço do melhor amigo, António Maria da Silva”
NOTA 1: As cerimónias da canonização de S. João de Brito realizaram-se no dia 22 de Julho de 1947, na Basílica de S. Pedro. Estiveram presentes 2500 portugueses que entraram na Basílica, em procissão, cantando o hino em honra de S. João de Brito. Sua Santidade (Papa Pio XII), para distinguir os peregrinos portugueses do Ultramar, recebeu-os numa audiência especial, entregando, ele próprio, e pela sua própria mão, a cada um uma medalha, tendo numa das faces a sua efígie e na outra representada a Sagrada Família. Nas mesmas cerimónias, foram canonizados também os italianos “Santos Confessores” Bernardino Realino e José Cafasso.
João Heitor de Brito (Lisboa, 1 de Março de 1647 — Oriur, Índia, 4 de Fevereiro de 1693) foi um missionário jesuíta português e mártir, frequentemente chamado de “O Francisco Xavier Português”. No ano que sobe ao trono D. Afonso VI, 1662, a 17 de Dezembro, entra no noviciado da Companhia de Jesus em Lisboa. Faz estudos em Évora e Coimbra, será professor no Colégio de Santo Antão, em Lisboa, mas o sonho dele é a Índia. No ano de 1668, pede ao Superior Geral que o deixe ser missionário. Entretanto, passam os anos, consolida-se a vocação, ordenado sacerdote (1673) e recebe com alegria o mandato de partir as missões da Índia, não obstante a intervenção do núncio apostólico, solicitado por influências da Corte movidas a rogos de sua mãe. Partiu a 25 de Março de 1673 numa expedição em que vão 27 jesuítas (16 portugueses, 1 romeno, 1 italiano, 1 siciliano, 1 de Trento, 1 saboiano, 1 inglês, 2 belgas e 1 bávaro), sendo capitão-mór Rodrigo da Costa. Uns destinam-se à China, outros como João à India. (2). No ano de 1674, desembarca em Goa, a grande capital do Oriente. Logo vai fazer visita ao túmulo de S. Francisco Xavier.  A missionação na Índia como é sabido pode caracterizar-se em várias fases. A 1ª (de 1498 a 1542) é marcada pela actividade dos franciscanos e dominicanos. A 2ª. corresponde à estadia de S. Francisco Xavier, durante uns 6 a 7 anos, antes de partir para o Japão. Xavier limitou-se à costa marítima, passando ao lado da civilização hindú. A 3ª. fase é marcada pela chegada de novas Ordens e congregações religiosas, mas em que pouco se altera  a postura anterior. A 4ª fase, os missionários, como João de Brito, adoptam um modo de viver, vestir e de comer dos “pandarás-suamis”, género de penitentes aceites por todas as castas da Índia. Com este novo método os missionários aumentam a sua aceitação.(3) . Foi canonizado em 22 de Junho de 1947, pelo Papa Pio XII.
Emblema Escola S. João BritoNOTA 2: Em Macau, existe a Escola S. João de Brito (Rua de Pedro Coutinho n.º 118), dirigida pelas Caritas Macau (Fundação Casa de Macau/ São João de Brito)
(1) SILVA, António Maria da – Canonização de S. João de Brito. Macau – Imprensa Nacional, 1949, 20 p., 21,5 cm x 14,5 cm (com dedicatória, assinada pelo autor).
(2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Brito
(3) http://alvalade.no.sapo.pt/sjoaobrito.htm

Brasão Macau 1975

Em campo de azul, à esquerda, cinco escudetes de cor azul, postos em cruz e carregados cada um com cinco besantes de prata em aspa, à direita, de azul, um dragão chinês de ouro, armado e língua vermelha, realçado de negro, suportando nas garras uma das quinas de Portugal; em ponta, de prata, cinco ondas de cor verde. Presença da esfera armilar.

Brasão Macau 1938

Em baixo das Armas, encontra-se um listel branco com a expressão “Colónia Portuguesa de Macau” quando foi criado em 1935 (ano que foi criado para cada uma das colónias portuguesas o seu próprio brasão). Em 1951, o listel branco passou a ser: “Província Portuguesa de Macau”  e em 1975 “Governo de Macau“. Macau foi o único território português a manter o uso deste brasão após 1975, ano de descolonização (1).

(1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Governo_de_Macau

Emblema / Monograma de tecido preto (1) , de 4,9 x 3,9 cm  de maiores dimensões, apresentando no meio, bordado a amarelo um círculo (elipse) e no seu interior, as iniciais “LIDh” . Utilizado nas provas desportivas na década de 60. Creio que este tipo de monograma foi utilizado depois da famosa “raposa” e antes do monograma oficializado nas comemorações de 1969 (Jubileu de Diamante). Para este monograma (monumento dos descobrimentos), usado nos equipamentos desportivos  a partir de 1970, foi organizado um concurso interno entre os alunos em que participei.

A famosa “raposa” (dizia-se que era astuta, esperta, inteligente, adaptável, ágil e hábil), antigo monograma desportivo do LNIDH, foi posteriormente adoptado como símbolo da Associação dos Antigos Alunos do Liceu Nacional Infante D. Henrique. (2)

(1) O desenho e a estrutura é semelhante ao emblema da Escola Primária Oficial Pedro Nolasco da Silva – ver meu anterior post
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/04/24/escola-primaria-oficial-pedro-nolasco-da-silva-emblema-ii/
(2) Os Primeiros 15 Anos da Associação dos Antigos Alunos do Liceu Nacional Infante D. Henrique de Macau (AALM), 2004, ISBN 99937-815-0-9.