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Extraído de «BPMT», XXIII-47 de 24 de Novembro de 1877, p. 188

04-11-1823 – Notícia de que foi preso o Pe. Joaquim José Leite, Superior do Seminário/Colégio de S. José. Pouco depois, e por ter defendido o Superior, por escrito, quase está para acontecer o mesmo ao Pe. Luiz Alvarez Gonçalves; mas é apenas rejeitado como substituto que chegou a ser na liderança do Seminário, sendo esta entregue com o beneplácito do Bispo Chacim ao Rev. Nicolau Rodrigues Pereira de Borja. (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 39)

Extraído de «Gazeta de Macau», n.º IV de 24 de Janeiro de 1824, p 303

O Padre Joaquim José Leite (lazarista) chegou a Macau no dia 20 de Maio de 1801 e aqui veio a falecer com 89 anos de idade e 52 de residente, a 25 de Junho de1853. No se tempo, o Seminário estava aberto a seminaristas com vocação sacerdotal, mas também à juventude de Macau (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 7)

Anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/pe-joaquim-jose-leite/

Programa das “COMEMORAÇÕES DO IV CENTENÁRIO DO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO DE S. PAULO (1594-1994) ”, (1) com a sessão inaugural no dia 18 de Outubro a ser realizada no Salão Nobre do Leal Senado, seguida de inaugurações de exposições bibliográficas, documentais e fotográficas nos dias 15 e 16 de Novembro (respectivamente no Centro de Actividades Turísticas e Salão Nobre do Leal Senado), 29 de Novembro no Paço Episcopal, 22 de Novembro na Sala de Congressos do Centro de Actividades Turísticas e 9 de Dezembro no Salão Nobre do Leal Senado.

De 28 de Novembro a 1 de Dezembro decorreu um Simpósio Internacional “Religião e Cultura” e de 5 a 7 de Dezembro um Seminário Internacional “Os Estudos Superiores em Macau”, no Auditório da Universidade de Macau

No dia 30 de Novembro foi o dia de lançamento da edição de selos “Vitrais e Arte Religiosa”. A Missa solene de Acção de Graças foi no dia 1 de Dezembro com uma peregrinação a Sanchoão nos dias 2 e 3 de Dezembro.

Programa extraído da revista “ASIANOSTRA”, n.º2, Novembro de 1994, pp. 105-107

(1) 30-11-1594 – A “Casa da Companhia de Jesus”, onde já desde 1571 se ensinava a ler e escrever, bem como a língua latina, passou a denominar-se “Colégio dos Jesuítas”; ministrava a 60 alunos lições de Português e Latim, Artes, Casos e Teologia. A “Casa da Companhia” encontrava-se então instalada numa das casinhas térreas junto da ermida de St.º António. A Casa e o Colégio funcionaram distintamente até 1597, data em que passaram a ter um só Reitor, Pe. Manuel Dias Senior. A escola criada pelos jesuítas passou a categoria de “Colégio Universitário” a 1 de Dezembro de 1594 (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume I, 2015, p. 96)

1572 – Abertura de escola de primeiras letras, em português, a cargo dos jesuítas, em Macau. Em 1594, o ensino crescera até ao nível universitário com graus académicos para eclesiásticos e leigos. (Cfr. Monumenta Historica Japoniae, pp. 96 a 99) (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume I, 2015, p. 70)

Integrada nas comemorações que nesta Província assinalaram a efeméride do IV centenário da publicação de «Os Lusíadas», realizou-se, no dia 4 de Outubro, a inauguração da Exposição de trabalhos escolares sobre a epopeia nacional, e o poeta imortal.

Aspecto da inauguração da exposição pelo Governador José Nobre de Carvalho (1)

Esteve presente o Governador e as mais destacadas individualidades, distinguindo-se a grande influências de professores das diversas escolas. Os trabalhos compreenderam, principalmente, painéis sobre o tem proposto, com uma rica imaginação dos alunos a colocar Camões nas mais variadas situações duma vida pelo mundo repartida, em que foram abundantes os lances de desventura e muito poucos sorrisos de felicidade dignos de nota. Mas ficou do seu sofrimento, talento e experiência pessoal uma obra que desafia os tempos e as vontades.

Outro aspecto da inauguração da exposição.

Uma exposição em que a arte se casou com a imaginação, numa abundância de quadros em que muitos jovens revelaram excelentes dotes artísticos à espera duma continuidade a caminho de mais altos voos

Painel que obteve o primeiro prémio

O painel que obteve o primeiro prémio no concurso teve como seus autores os alunos do 2.º ano do Curso Comercial da Escola “Pedro Nolasco”, José César Guerreiro, Arnaldo Pereira e Vasco Shin Gume. 

Texto (não assinado) e fotos extraídos de «Macau BIT, VIII- 7-8 Setembro/Outubro de 1972, p. 35.

(1) Na foto, á esquerda do Governador, o recente chefe da Repartição Provincial dos Serviços de Educação, Dr. Túlio Lopes Tomás que tomou posse do cargo no dia 1 de Outubro de 1972.

No dia 27 de Julho de 1893, foi criado, por decreto desta data, o Liceu Nacional de Macau, (1) (2) (3) foi criado por Carta de Lei desta data, o Liceu Nacional de Macau. Foi entregue ao Reitor em Abril de 1894 o edifício do antigo Convento de Sto Agostinho, restaurado, para funcionamento desse estabelecimento escolar. (3) (4). Entretanto foi-se nomeando o corpo docente. (5) (6)  

Extraído de «Echo Macaense», I-1 de 18/7/1893

(1) GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954.

(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, pp. 300, 301, 306 e 309

(3) 28-09-1894 – Foi inaugurado o Liceu Nacional de Macau, instalado num Convento de Santo Agostinho, com uma simples visita do Governador Horta e Costa. Não se realizou nenhuma solenidade, por a família real se encontrar de luto. (1) (2)

(4) 21-10-1893 – Estudo das obras e despesas de adaptação do edifício do Convento, que seria depois o Quartel de Sto Agostinho, para instalação do Liceu Nacional de Macau. (2)

(5) Entre as primeiras nomeações: 14-04-1894 – Wenceslau de Morais é nomeado professor de Matemática Elementar do Liceu Nacional de Macau. (2) 16-04-1894 – Wenceslau de Moraes tomou posse do cargo de professor da 5.ª cadeira do Liceu Nacional de Macau, Matemática Elementar. O colega do 8.ª cadeira, Filosofia Elementar era Camilo de Almeida Pessanha (2)

(6) O Liceu foi Nacional de 1894 a 1898, com o curso completo; continuou coma designação de Nacional, mas sem a 6.ª e a 7.ª classes, de 1898 a 1918; foi Central, readquiridas essas classes, de 1918 a 1933; foi Nacional de 1933 a 1936, em que foi classificado como Provincial; voltou a ser Nacional em 1937 e assim se tem mantido até hoje. Por Portaria n.º 2350, de 17 de Julho de 1937, foi dado ao liceu por patrono Luís de Camões; mas, logo a seguir, por Portaria n.º 2366, de 21 de Agosto do mesmo ano, foi-lhe dado por patrono o Infante D. Henrique, visto haver em Lisboa um liceu com o nome de Luis de Camões. (TEIXEIRA , P. Manuel – Liceu Nacional Infante D. Henrique (1894-1969), 1969, pp. 146-147)

NOTA- anteriores referências ao Liceu Nacional em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/liceu-centralnacional-de-macau/

No dia 24 de Julho de 1923, Fernando de Lara Reis, (1) delegado do Campo Desportivo Escolar da Caixa Escolar de Macau, fez um pedido ao Governo da Província para se construir naquele recinto um campo de futebol. (2) (3)

Algumas notas acerca deste campo desportivo (3) e da Caixa Escolar, (4) nas décadas de 20 e 21 (século XX)

“1915 – Por ocasião de uma grande cheia em Cantão, pessoas de Cantão e de Macau organizaram no campo de jogos do Tap-Seac uma venda de caridade, a favor das vítimas. Também ali tiveram lugar representações de ópera chinesa. No passado (1842) até para corridas de cavalos aquele espaço serviu. Em 1925, quando se fundou a Caixa Escolar, passou a chamar-se Campo de Jogos da Caixa Escolar, mas conserva ainda a designação de Tap-Seac. Na década de 60 o Clube Chinês de Basquetebol construiu também ali um campo iluminado para estender a utilização a parte da noite.” (4)

“15-04-1919 – Estatutos da Caixa Escolar de Macau” (BBS – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015 p. 117).

“6-05-1919 – Criada a Caixa Escolar de Macau (B.O., desta data, Portaria 89-A) para apoiar alunos carenciados das escolas municipais, dando-lhes gratuitamente livros e acesso a uma cantina escolar (ideia de Alípio Ubaldy de Oliveira).”  (2)

“16-12-1920 – Requerimento de Fernando de Lara Reis, Presidente da Comissão Organizadora da Feira Escolar, pedindo que lhe seja cedido o campo de Tap Seac e que seja autorizada a construção de barracas e a afixação de cartazes com isenção de quaisquer taxas ou emolumentos.” (2)

“12-04-1923 – Louvor manifestado pelo Governo da Província a «Green Island Cement Co Ltd. » de Macau , e ao seu Superintendente, Sr. A. Ireson, pela dádiva de 31 000 quilos de cimento destinados à construção de um campo desportivo escolar, no Tap.Seac. “ (2)

 “25-03-1925 – Cedência pelo Governo do terreno denominado «Campo de Tap Seac» à Caixa Escolar de Macau “ (2)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fernando-lara-reis/ (2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, pp. 80, 118, 134, 153, 155, e 171. (3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/campo-desportivo-coronel-mesquita-tap-seac/ (4) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/caixa-escolar/

O Governo de Macau e a Diocese do território assinaram, em Março de 1977, um acordo com vista à criação do «Instituto Educacional de Menores S. Francisco Xavier» que funcionou na antiga escola de S. Francisco Xavier e instalações anexas, em Coloane, e destinado ao internamento de menores, ordenado pelo tribunal.

A direcção, administração e orientação pedagógica do Instituto foi entregue ao Reverendo Padre Salesiano, Mathew Tchong que recrutou pessoal para os lugares de monitores e assistentes, em número de dezasseis, tendo estes frequentado um curso de quatro meses por especialistas de Hong Kong.

Até Julho de 1977, o Instituto receberia até um total de 15 menores, a quem tenham sido aplicadas penas de internamento pelo Tribunal de Menores. Após esse período e até à entrada em funcionamento do edifício a construir junto do Instituto, o mesmo receberia mais 15 menores. Após a entrada em funcionamento do novo bloco de internamento, o Instituto receberá todos os menores que o Tribunal ou o Curador de Menores lhe apresente para internamento, até à capacidade máxima das instalações.

Numa visita de representantes dos órgãos de comunicação social ao Instituto, o Pe. Mathew Tchong explicou-lhes a finalidade da obra, os métodos educativos a utilizar e as dificuldades que anteviam, para conseguir resultados positivos.

Artigo não assinado em «MACAU Bol de Inf e Tur.», Vol. XII, N.º 1 e 2 Março/Abril, 1977 p. 34

Na sessão solene comemorativa do V Centenário da Morte do Infante e do I da fundação da Congregação Salesiana, no dia 23 de Maio de 1960, inaugurou-se no Colégio D. Bosco, uma Exposição Didático-Profissional, a primeira que se realizou neste Colégio D. Bosco.

“A exposição obedeceu a normas da pedagogia salesiana, aliadas às exigências do ensino técnico-profissional. Os temas literários e muitos dos desenhos e ilustrações da Exposição referiam-se à figura e obra do Infante D- Henrique atingindo ela assim um conjunto harmónico destinado a alcançar a sua múltipla finalidade: comemoração de duas datas, aproveitamento dos alunos, elucidação do público acerca da vida, actividades e objectivos do Colégio D. Bosco.

A Exposição foi fruto do trabalho do ano escolar, circunstâncias esta que nos vem explicar eu os alunos não ficaram sobrecarregados de trabalho num período de tempo relativamente curto e que a exposição foi realmente uma demonstração do ensino que gradualmente se foi ministrando durante o ano. Assim a exposição não foi uma mera exibição de habilidades, mas um documentário dos ideais que presidem à pedagogia salesiana, à vida escolar salesiana, aos programas salesianos em harmonia com os programas oficiais: cultura geral, cultura profissional, prática, desenho.

10 painéis  foram expostos com os seguintes temas:

1º painel – Português

2.º painel – Ciências Geográfico-Naturais.

3.º, 4.º, 5.º, 6.º e 7.º painéis – Tecnologia Mecânica.

8.º e 9.º painéis – Desenhos Decorativos.

 10.º painel – Documentação Fotográfica

O palco do salão de actos do Colégio foi reservado à secção religiosa da Exposição. Uma linda imagem de Nossa Senhora de Fátima dominava o ambiente, que nos falava do apostolado salesiano através da boa Imprensa.

Átrio de Exposição Didáctico-Profissional
Sua Exa. Revma. D. Policarpo da Costa Vaz cortando a fita simbólica
A Escola Profissional é dirigida por um mestre salesiano

NOTA – “Em Dezembro de 1958 inauguraram-se no Colégio D. Bosco oito novas máquinas da sua oficina de mecânica, um campo de basquetebol, um centro dos antigos alunos salesianos e a sala de jantar “Dr. Pedro José Lobo”. Desde 1960 até 1976, este Colégio formou 111 mecânicos, não se incluindo neste número os alunos que se prepararam na mesma especialidade antes de entrar em vigor a oficialização do Colégio.” (TEIXEIRA, Padre Manuel – A Educação em Macau, p. 379.

(1) Informações retiradas de “Comemorações, em Macau, do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique”, pp. 217-218. Ver em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/01/16/leitura-comemora-coes-em-macau-do-v-centenario-da-morte-do-infante-d-henrique-ii/

Extraído de «BGM», VI- n.º 18 de 7 de Abril de 1860

Continuação da divulgação da colecção de 12 postais (dimensão do postal: 15 cm x 10,4 cm), intitulada “Património Arquitectónico de Macau / 澳門建築文物 / Architectural Heritage of Macau” contendo desenhos de Ung Vai Meng (do ano de 1983), editado pelo Instituto Cultural de Macau – Departamento do Património Cultural. Impresso: Tipografia Welfare. (1)

Colégio Ricci – Ricci´s College
Ung Vai Meng 5/5/1983

“O Colégio Ricci foi fundado em 1955 pelo P. Germano Alonso, S. J. no prédio n.º 21 da Rua da Praia do Bom Parto, cedido por D. Policarpo da Costa Vaz, Bispo de Macau (1954-1960). O eu objectivo era educar os filhos das famílias pobres e necessitadas. A escola primária teve os seus primeiros alunos da escola média inferior em 1957; em 1964 acrescentaram-se os alunos da escola média superior, de maneira que desde este ano teve todos os cursos dum colégio secundário chinês. O Colégio Ricci é dirigido pelo P.P. Jesuítas, antigos missionários da China, que se refugiaram em Macau em 1950 e se instalaram na Casa Ricci, no Largo de S. Domingos. O nome Ricci é em memória do famoso P. Mateus Ricci que abriu a China à envangelização em 1583 e faleceu em Pequim em 1610. Os superiores desta Casa são os directores do Colégio, tendo sido o P. Alonso o fundador e primeiro director do mesmo” (2)

Palacete na Guia – Stately House in Guia
Ung Vai Meng 1983

Dr. Manuel da Silva Mendes (1876-1931) formado em Direito, nomeado professor no Liceu de Macau em 1901, tendo lecionado neste liceu durante 25 anos. Além de professor foi substituto do juiz de Direito e de Delegado do Procurador da República, presidente do Leal Senado, administrador do Concelho, membro de várias comissões exercendo também a profissão de advogado e jornalista.

Situado entre a Calçada do Paiol e a Estrada de Cacilhas, em frente da Estrada dos Parses, foi utilizado como instalações dos Serviços de Saúde, nomeadamente maternidade, escola técnica de enfermagem, unidade de tuberculose, etc. e é hoje, sede do Instituto Internacional de Tecnologia do Software da Universidade das Nações Unidas desde 1991. (3)

Convento do Precioso Sangue – Convent of the Precious Blood
Ung Vai Meng 1983

Luís Gonzaga Nolasco da Silva, 7.º filho de Pedro Nolasco da Silva e de D. Edith Maria Angier (1881-1954), bacharel em Direito, notário e advogado em Macau, em 1917 comprou a Manuel Ferreira da Rocha um terreno na encruzilhada da Estrada dos Parses (n.º 3) com a Calçada do Gaio e a Calçada do Paiol, onde construiu uma grande casa para sua residência, conhecida como a «Casa Branca», com projecto assinado por John Lemm, arquitecto de Hong Kong. A casa foi vendida em 1960 à Ordem das Irmãzinhas do Precioso Sangue, que aí instalou o seu convento de Macau.” Hoje (desde 1996, comprada pelo governo) e após remodelação, alberga a Autoridade Monetária de Macau. (4)

“Trata‐se de um grande palacete implantado num extenso jardim, feito ao gosto eclético e revivalista romântico e integrando sinais de exotismo oriental. Com dois pisos, apresenta uma mistura de estilos e referências, articulados numa concepção espacial de grande elegância e beleza arquitetónica. O jardim contribui para valorizar a beleza natural do lugar, formando um conjunto imponente.” (5)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/ung-vai-meng/

(2) TEIXEIRA, Padre Manuel – A Educação em Macau, D.S.E.e C,1982, pp. 352-253.

(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/manuel-da-silva-mendes/

(4) FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses, Vol. II, 1996, p.794.

(5) TOSTÕES, ANA – Convento do Precioso Sangue (Atual Sede da Autoridade Monetária) https://hpip.org/pt/heritage/details/483