Vários assentos documentais dão-nos notícia de alguns dos proprietários, nesta data, da Rua da Praia Grande, entre eles Francisco Manuel da Cunha (n.º 31), Rita Angélica Gomes Lourenço (n.º 45 e 47) Francisco Xavier Homem de Carvalho, Ana Maria Gomes Álvares (n.º 33 e 35), Visconde de Sena Fernandes (n.º 73 e 75, Jessie Loureiro (n.º 41); José Marcos Batalha á dado como morador, na Rua do Campo, n.º 55 e Maria Bernardina dos Remédios. (1) como proprietária do Hotel Boa-Vista. Todos eles aparecem como reclamantes perante o novo Regulamento de Décimas e Impostos. Cfr. Fundo de Adm. Civil (A.H.M.) (2)
(1) “31-05-1891 – Processo n.º 339/G – Série R do Fundo da Adm. Civil, A.H.M., -Recurso interposto ao Conselho da Província por Bernardina dos Remédios, após pedido de reclamação verbal apresentado por Maximiano António dos Remédios e não atendido, contra a Junta de Lançamento de Décimas, que desatendeu a sua reclamação em relação ao valor locativo do Hotel Boa-Vista. (3) O Conselho de Província atendeu, em 13 de Junho do mesmo ano, baixando dos $750 para $500, por se tratar de uma unidade hoteleira incipiente.
(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, pp. 290-291.
(3) Ver anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-bela-vista-boa-vista/