No dia 13 de Maio de 1810, o Príncipe Regente D. João (futuro rei D. João VI, rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822) envia do Rio de Janeiro onde estava a corte portuguesa desde 1807, uma carta concedendo o título de «Leal» ao Senado de Macau (1)
D. João concedeu este título ao Senado de Macau, em recompensa dos esforços envidados para repelir os piratas de Cam-Pau-Sai (2) que ameaçavam a Colónia, e por em outras ocasiões ter prestado uteis e importantes socorros pecuniários à Capital dos Estados da Índia, em circunstâncias apertadas, e árduas.
Neste mesmo dia (13-05-1810) foi publicado o Alvará que criou o Batalhão Príncipe Regente, (3) para a defesa de Macau. Passou a funcionar como polícia da cidade e era constituído por quatro companhias e um efectivo da ordem dos 400 homens, praças vindas de Goa inicialmente alojados na Casa da Alfândega (2 companhias) e na Fortaleza do Monte (2 companhias).
Também neste dia (13-05-1810), Miguel de Arriaga Brum da Silveira (4) que chegou a Macau em 29-06-1802, foi reconduzido no cargo de Ouvidor.
O Batalhão Regenerador (nome adoptado após o saneamento do Batalhão do Príncipe Regente) apoiou o Conselheiro Arriaga, em 1822, quando este liderou uma revolução absolutista em Macau, que fracassou tenho sido preso Miguel de Arriaga na noite de 15 de Setembro de 1822.
Informações de SILVA, Beatriz Basto da Silva – Cronologia da História de Macau, Volume 3, 1995.
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/leal-senado/
(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/cam-pau-sai/
(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/batalhao-do-principe-regente/
(4) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/miguel-de-arriaga-brum-da-silveira/