Anúncio publicado no “The Canton Register”, n.º 21, Maio 26, 1835, em que a companhia “Macao Passage Boats” que fazia a ligação marítima entre Cantão e Macau publicitava os novos horários (a partir de 16 de Março de 1835) das partidas para e de Macau, nos dias indicados (“se o vento e o tempo permitissem”).
Preço: $15 patacas cada passageiro.
A chegada a Macau era pela Praia Grande por isso o passageiro era aconselhado a levar somente o necessário, como bagagem.
Nesse mesmo ano, em outro periódico “The Chinese Repository “(Vol IV – Out 1835) no seu “Art VII – Visits to Macao”, referia o seguinte:
Um “Guia Turístico” com referências muito pouco abonatórias para o Território: edifícios públicos velhos e decadentes, alguns em ruínas; muitos fortes e igrejas com referências ao clero numeroso; o colégio de S. José que já viu melhores dias; “Museu Britânico” (1) fechado; a Gruta de Camões deserto …
No “Journal of Occurrences” do mesmo periódico “The Chinese Repository “(Vol IV , Aug 1835) , no artigo “Anchorage at Kumsing moon”, também fazia referência à navegação dos barcos que navegavam entre Cantão e Macau, em todo o ano sem perigo de encalhar:
(1) Sobre este Museu Britânico em Macau, o primeiro museu na China, fundado por três membros da Companhia Inglesa das Índias em Macau, em 1829 e durou até 1834, altura em que terminou o monopólio comercial da Companhia das Índias britânica na China. Aconselho leitura das referências que se fizeram na imprensa de Macau aquando da apresentação da conferência “O primeiro Museu na China – O Museu Britânico de Macau (1829-1834)”, que o investigador Rogério Miguel Puga realizou na Fundação Rui Cunha, em 2012
http://ruicunha.org/frc/?p=1375&lang=pt-pt
http://www.cham.fcsh.unl.pt/ext/files/clipping/2012_Paragrafo.pdf
http://www.cham.fcsh.unl.pt/ext/files/clipping/2012_Hoje