Que porta oculta ainda franqueava
Ao vento a entrada alta para o sul,
Rasando meio céu e serenando
As vagas demoradas do crepúsculo?
Era a sombra dos passos sem pegadas
Que soava nas pedras gasta, nuas

José Augusto Seabra (1)

Porta do Cerco – 關 閘 – Border Gate
Da colecção” Postais de Macau” da Direcção dos Serviços de Turismo s/ data

(1) SEABRA, José Augusto – Poemas do Nome de Deus. Instituto Cultural de Macau, 1990.
關閘, – mandarin pinyīn: guān zhá; cantonense jyutping: gwaan1 zaap6 :