Extraído da «Revista Colonial», 6.º Ano, n.º 70, 1918.

Os monumentos/estátuas do Coronel Mesquita e do Governador Ferreira do Amaral, andam mais ou menos ligados um ao outro, fundidas em bronze, inaugurados em 24 de Junho de 1940, do mesmo escultor, Maximiliano Alves (estavam assinadas na base “M. Alves”) tiveram destinos problemáticos (como em vida destas duas personalidades), o primeiro retirado pelo Governo a 28-10-1992 e remetida para Lisboa, o segundo apeado durante os acontecimentos de «1.2.3»
O Governo da Colónia de Macau foi autorizado pelo Decreto n.º 3:367, de 15 de Outubro de 1917, a despender 30.000$00, fornecendo o Arsenal do Exército o material necessário. Em 1898, foi aberta uma subscrição pública, cuja discriminação está apendiculada ao processo nas Obras Pública de Macau, subscrição que em 26 de março de 1912 atingia a quantia de $ 2.814, 24.
Esta importância, depois de diminuídas as despesas feitas ($84,23), foi em 15 de Maio de 1912 depositada no “The Hong Kong & Shanghai Banking Corporation», com o juro de 4%. Os juros acumulados, cujas discriminações também se encontram no processo dos monumentos nas Obras Pública, deram em Dezembro de 1939 – $ 7.563,56. Dessa comissão angariadora de fundos vivem ainda os membros: Dr. Luís Nolasco da Silva e José Vicente Jorge.
A erecção dos monumentos foi custeada pelo produto da subscrição pública – $ 7.563,56 – e pelas importâncias inscritas no orçamento do Concelho da Administração das Obras Públicas do corrente ano e do ano passado (1939)” (1)
Fundação para a estátua de Amaral ……………………… $  4.836,38
Erecção das duas estátuas ………………………………….$  9.000,00
Total…………………………………………………………….$ 23.836,38
(1) TEIXEIRA, Pe. Manuel – Vicente Nicolau de Mesquita. Tipografia «Soi Sang», 1958, 2.ª edição, 98 p. A primeira edição é de 1940
Anteriores referências a Vicente Nicolau de Mesquita em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/vicente-nicolau-de-mesquita/