A loja “AURORA PORTUGUESA“, propriedade de “Rocha, Fernandes & Ca.”, cujo gerente era, no ano de 1922 (ano deste anúncio), A. M. Fernandes,  (1)  anuncia “ o fornecimento de comida mensalmente, avulsa, e almoços ou jantares diários ” e
ANÚNCIO - LOJA AURORA PORTUGUESA 1922previne também o público de que acaba de receber de Portugal os artigos abaixo mencionados, que vende por preços convidativos…” como vinhos, azeitonas do Douro, colorau dôce e picante, marmeladas , sardinhas, chouriços, paios, etc.
Mais previne o público e em especial os apreciadores dos bons licores portugueses que acaba de receber os licores da conhecida fábrica «Ancora» (2) , aguardente de ginja e ervadoce.
(1) A “Aurora Portuguesa”, em 1927, estava licenciada como “mercearia” na Rua do Campo n.º 45 (nesse ano de 1927, o gerente era Manuel C. Carlouto).
ANÚNCIO - Fábrica ÂNCORA(2) “A fábrica “Âncora” foi fundada na década de 40 do século 19 e manteve-se em produção até à década de 80 do século 20. Durante os cerca de 140 anos em que existiu, produziu alguns produtos que eram incontestavelmente líderes nas suas categorias, nomeadamente o absinto, cujo rótulo ainda hoje é copiado pela concorrência. De resto, fabricava o vasto leque das destilarias de licores: ponche, rum, genebra (o gin cá da terra nas célebres garrafas de louça que eram recicladas em botijas de água quente), licor de pêssego, triplice (triple sec), curaçao de hollanda, anis, licor de ouro (eau-de-vie de dantzig), etc.”
http://purl.pt/19053
http://diasquevoam.blogspot.pt/2006/10/fbrica-de-licores-ncora-um-dia-destes.html