“Abril 1822 – A população cristã de Macau era de 5.929 almas, das quais 4.315 são classificados como escravos.” (1)
Vista da Baía da Praia Grande do Sudeste
Artista Chinês desconhecido c. 1825
“Sir Andrew Lyungstedt nos seus “Estudos Históricos dos Estabelecimentos dos Portugueses na China”, publicados em 1836 em Boston, considera a população formada de três classes, que são os naturais ou mestiços, descendentes de portugueses, de malaios, de chinas, de japoneses, etc.; os chins propriamente ditos; e os estrangeiros, ou europeus. Os que chama naturais, diz que, em 1583, eram em Macau em número de 900, entre mulheres, escravos, e outra gente vinda da Ásia.
No fim do século XVII esta população chegava a 19 500 pessoas, mas em 1821 não era de mais de 4 600, homens livres, escravos, e oriundos de todas as nações, incluindo os chins convertidos, sem contar 186 homens de batalhão, 19 freiras e 45 frades.
Em 1830 esta população era avaliada em 4 628 indivíduos, excluindo os militares e eclesiásticos; sendo 1 202 homens brancos, 2 149 mulheres brancas, 350 escravos do género masculino, 779 do feminino, e mais 38 homens e 110 mulheres de diferentes castas. Os portugueses nascidos em Portugal ou nos seus domínios não passavam de 90. A população chinesa, que tinha sido já muito densa, mas que rareara pela estagnação do comércio, avaliava-se em 1834 em 30 000 indivíduos “(2)
(1) SILVA, Beatriz Basto de – Cronologia da História de Macau, Volume 3, 1995.)
(2) TEIXEIRA, P. Manuel – Macau Através dos Séculos, 1977.