Neste dia, 27 de Novembro de 1998, promovida pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, o Coronel Carlos Bessa deu uma conferência intitulada “MACAU Do Nome de Deus na China e a União das Coroas Peninsulares“, no Palácio da Independência, em Lisboa.
Da conferência resultou, em 1999, a publicação do presente opúsculo. (1)
” Eis porque podemos juntar Macau às outras duas extraordinárias e quase milagrosas realizações de Portugal, de que nos fala a história narrada pelo Embaixador Dário de Castro Alves.
A Bandeira portuguesa irá descer ali dentro de pouco mais de um ano. Importa, e isso nos é devido pela China, sair dignamente , e que tal não constitua um corte de mútuas relações privilegiadas connosco no futuro. Se não desistirmos de provar-lhe, a ela que gosta de jogar e de ganhar, o que Miguel Torga viu certo ao advogar que muito pode beneficiar se mantiver Portugal à ilharga, a dar-lhe notícias líricas de Ocidente, de mistura, acrescentarei eu, com lucrativas trocas, não apenas de carácter material…(…) “
Carlos da Costa Gomes Bessa (1922-2013) (2)
Militar (1945 – curso de artilharia na Escola do Exército; coronel em 1972; passou à reserva em 1974 e reforma em 1990) e historiador (da História Militar nacional e internacional)
O coronel Carlos Bessa foi membro da Academia Portuguesa da História (vice-presidente da Comissão Portuguesa de História Militar, da Sociedade de Geografia de Lisboa, sócio da Academia de Ciência de Lisboa, e colaborador da Revista Militar, onde, durante cerca de 20 anos, foi director-gerente.
Entre muitas condecorações, o Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada.
Visitou Macau várias vezes, uma delas convidado/palestrante nas comemorações do 6.º Centenário da batalha de Aljubarrota, em Macau – 14 de Agosto de 1985.
Deu uma conferência intitulada ” Aljubarrota. Sua Evocação em Macau”, posteriormente publicado pelo Instituto Cultural de Macau. (3)
(1)BESSA, Coronel Carlos – MACAU Do Nome de Deus na China e a União das Coroas Peninsulares. Sociedade Histórica da Independência de Portugal. Palácio da Independência, 1999, 32 p., 26 cm x 16 cm.
(2) Poderá ler a sua biografia, mais pormenorizada, em:
http://www.revistamilitar.pt/art_texto_pdf.php?art_id=860
(3) BESSA, Carlos Gomes – Aljubarrota Sua Evocação em Macau. Instituto Cultural de Macau, 1986, 40 p., 21 cm x 14,5 cm.
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