Um poema de António Correia publicado no jornal “Hoje Macau” de 2011 (1)
Porque chove em Ou-Mun
Instantâneo
Sustenido da brisa na fímbria da chuva
como um rumor de tempo de naufrágios
e a nostalgia vem com uma luva
afagar meu rosto e cobrar os ágios
da ternura
É a hora
em que o passado insiste
em lembrar que passou
a juventude a fé de futuro
e que agora
só validamente existe
a memória da ventura
António Correia
Macau, 8.11.2011
(1) Entrevista de António Correia a Helder Fernando no “Hoje Macau”, de 11 de Novembro de 2011
http://hojemacau.com.mo/?p=23699