As primeiras páginas do livro (pp. 11-22), (1) o autor, Eduardo Brazão (2), na introdução, dedica o livro a “A Sua Excelência Reverendísssima o Senhor D. João de Deus Ramalho S.J” (3) que foi seu companheiro de viagem, em 1954, de Lisboa às Filipinas num quadrimotor americano da Pan American, com escalas na Ilha de Santa Maria, Gandara (Terra Nova), Nova York (três dias), Chicago, Montanhas Rochosas, S. Francisco, Honolulu, , Midway, Guam e Manila. Eduardo Brazão não quis seguir o conselho do Bispo para continuarem a viagem para Hong Kong num velho avião chinês, em que “a fuselagem sem bancos em que os passageiros se acocoravam em redor, colocando ao centro a bagagem” (pp.19-20). Ficou por Manila três dias e partiu para Hong Kong num “barco de carga como o nome indiano – chamava-se Benarés” (p. 20)
O livro tem como “Índice Geral”:
Apontamentos para uma monografia de Macau
I – Macau nos seus inícios
II – Macau e o nascimento de Hong Kong
III – Macau até ao tratado de 1887.
Como “Apêndice”: apontamentos geográficos sobre Macau, alguns elementos para a iconografia de Macau. No final do livro traz um resumo do “Apêndice” em francês e em inglês.
Entre as pp. 90-91 encontra-se uma gravura, desenho de George Chinnery (4)
UMA RUA DE MACAU – GEORGE CHINNERY
Neste livro estão também reproduzidas vinte e oito gravuras de Macau, Cantão, Whampoa e Juncos chineses, da colecção Duarte de Sousa (5)
Há uma “Nota Final” no livro (p. 199) onde o autor agradece às pessoas que o auxiliaram na realização do trabalho. Entre eles o “Sr. Francisco de Carvalho e Rego, erudito da História de Macau, sobre o qual publicou já alguns interessantes volumes, e que me ajudou na identificação de certos locais da Cidade do Nome de Deus apresentados nas gravuras que acompanham este trabalho”.
(1) BRAZÃO, Eduardo – Macau: cidade do nome de Deus na China, não há outra mais leal. Agência Geral do Ultramar, Divisão de Publicações e Biblioteca, 1957, 267 p. 23,5 cm x 16,5 cm (Colecção Monografias dos Territórios do Ultramar)
(2) Eduardo Brazão (1907 – 1987), diplomata e académico da Academia Portuguesa da História. Foi cônsul em Hong Kong durante cinco anos (1945-1950), no rescaldo da guerra.
Pode-se ver a sua extensa biografia (principalmente o trabalho meritório que realizou em Hong Kong) e bibliografia produzida, num artigo de Ana de Lael Faria em:
http://idi.mne.pt/images/docs/eduardo_brazao.pdf
(3) D. João de Deus Ramalho (1890-1958), Bispo de Macau de 1942 – 1954. Foi nomeado Bispo de Macau a 26-09-1942, sendo sagrado em Shui-Heng a 06-11-1942, dia em que tomou posse da diocese por procuração. Chegou a Macau a 23-12-1943. Resignou em 1954.
Refere Eduardo Brazão que enquanto esteve em Hong Kong, sempre que visitava Macau, “ não faltava nunca uma longa conversa com o Bispo no seu Paço”. (p. 21)
(4) Este desenho era da colecção do autor.
(5) António Alberto Marinho Duarte de Sousa (1896-1950) tinha uma livraria cujo espólio foi adquirido pelo Estado Português em 1951 e depositada, como património nacional, na Biblioteca do Palácio Foz (actualmente inactiva). A colecção foi posteriormente transferida para a Biblioteca Nacional. http://www.gmcs.pt/palaciofoz/pt/biblioteca)
[…] de Eduardo Brazão; está referenciada como de 1831, da colecçção de Duarte de Sousa (ver em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/01/24/leitura-macau-cidade-do-nome-de-deus-na-china-nao-ha-… A colecção do bibliófilo e livreiro António Alberto Marinho Duarte de Sousa (1896-1950) foi […]
[…] (1) A colecção Duarte de Sousa foi reunida pelo bibliófilo António Alberto Marinho Duarte de Sousa (1896-1950) e proprietário da Livraria Duarte de Sousa, em Lisboa, e é constituída por 1975 obras ricamente encadernadas em cuja temática se distinguem as obras sobre Portugal visto por estrangeiros e também aos editados por autores portugueses noutros países: http://unimarc.bn.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=200&Itemid=223 A colecção foi adquirida pelo Estado Português em 1951 e depositada, como património nacional, na Biblioteca do Secretariado Nacional de Informação, no Palácio Foz (actualmente inactiva). Foi posteriormente transferida para a Biblioteca Nacional. É constituída por 2500 obras dos séculos XVI a XX : http://www.gmcs.pt/palaciofoz/pt/biblioteca. (2) Álbum de Desenhos a Lápis Sobre Macau e Ilhas do Atlântico e Índico – 50 desenhos: http://purl.pt/index/porCulture/aut/EN/933589_P6.html. (3) Um dos desenhos desta Colecção já reproduzido, em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/02/05/noticia-de-5-de-fevereiro-de-1842-igreja-e-convento-de-s-francisco/ Ver também em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/01/24/leitura-macau-cidade-do-nome-de-deus-na-china-nao-ha-… […]
[…] e Índico – 50 desenhos. http://purl.pt/index/porCulture/aut/EN/933589_P6.html. (2) Ver https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/01/24/leitura-macau-cidade-do-nome-de-deus-na-china-nao-ha-… (3) Outra referência de Harriet Low é a descrição do tufão que atingiu Macau nos dias 23 e 24 […]
[…] e Índico – 50 desenhos. http://purl.pt/index/porCulture/aut/EN/933589_P6.html (2) Ver https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/01/24/leitura-macau-cidade-do-nome-de-deus-na-china-nao-ha-… (3) “27-01-1835 – A bela Igreja de S. Paulo, de que hoje só resta a arruinada […]