Este mapa de 46,5 cm x 40,5 cm, dobrável em 16 partes, com a “capa” “TOURIST MAP” ( 23 cm x 11 cm), distribuído gratuitamente aos turistas, pelo Departamento de Informação e Turismo em finais da década de 70 e na década de 80 (ete exemplar provavelmente emitido antes de 1982, já que contém informações nomeadamente do Cine-Teatro Império que fechou em 1982), teve várias versões no seu conteúdo embora mantivesse o “Mapa de Macau” num dos lados (interno) e na metade superior do outro lado (externo), o “ROTEIRO DA CIDADE” com a indicação los lugares de interesse, em três línguas (português, chinês e inglês).
Este tem a particularidade de apresentar na metade inferior do lado externo, a “propaganda” do “MUSEU LUÍS DE CAMÕES“, também nas três línguas.
“O Museu Luís de Camões é um dos pequenos mas encantadores museus da Ásia notável pela sua excelente colecção de obras de valor histórico e artístico.
O Museu funciona no edifício que, contíguo ao jardim de Camões foi construído em 1770 e serviu de residência do então presidente da Comissão Selecta da Companhia Britânica das Índias Orientais.
Em 1960, a construção foi convertida em Museu e deu-se um aproveitamento consentâneo aos espaços quartos.
De entre as obras expostas, figuram excelentes pinturas de mestres de Kwantung nessa arte difícil mas expressiva, uma variada gama de porcelana de Shek Wan, esculturas de Poon Yuk Su, pinturas de artistas tais como George Chinnery, George Smirnoff e Marciano Baptista. Numa das salas estão expostos retratos a óleo de mandarins e suas esposas da autoria de Lam Qua e discípulos.
Horário de funcionamento:
Diariamente das 11 às 17 horas, com excepção das quartas-feiras e dias feriados.
Entrada: 1 pataca, livre nas sextas-feiras.”
NOTA: O Museu de Luís de Camões, instalado no palacete que pertenceu a Manuel Pereira, no Jardim de Camões (arrendada em 1785 à Companhia Inglesa das Índias Orientais passando a chamar-se ao palacete, a «Casa Garden») foi aberta ao público em 25 de Setembro de 1960, integrado nas Comemorações Henriquinas de Macau. A primeira sugestão de se fundar este Museu partiu do Governador de Macau, Artur Tamagnini Barbosa, em 1927. O espólio do Museu foi-se reunindo desde esta dat até à sua inauguração (este espólio mudou 5 vezes de lugar). Recolheram-se peças de bronze, cerâmica, vidros, pinturas a óleo e a aguarela, porcelanas, armas antigas, arte religiosa, fragmentos arqueológicos encontrados em Coloane, etc.
A «Casa Garden» foi adquirida em 1988 pela Fundação Oriente.
SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau Século XX, Volume 5. Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Macau, 1998, 320 p (ISBN 972-8091-64-8)
[…] de Camões e adquirido em 1988 pela Fundação Oriente, para sua sede. Ver mais informações em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/06/18/mapa-turistico-de-macau/ […]