“Durante o século XVIII, os criados eram escravos trazidos da África e de Timor, criaturas geralmente dóceis e cuja lealdade e valentia constituíam a salva-guarda das casas portuguesas na ausência dos donos.
Em algumas casas havia por vezes mais de trinta, entre homens e mulheres, casados entre si.
Geralmente eram bem tratados e alguns houve que, receberam ricos legados.
Os padres eram caridosos para com os escravos negros, chegando êstes a ter expostos à sua veneração, na igreja de S. Francisco (1), imagens de santos negros.
Além destes escravos, havia chineses vendidos aos portugueses, desde a infância. Esta escravidão foi proibida por D. José.” (2)
MAPA DA CIDADE DE MACAU 1796 POR B. BAKER (3)
(1) Igreja de S. Francisco foi demolida em 1861 (Convento e Igreja, construídos por franciscanos) para ser construída o Quartel de S. Francisco (1864-1866).
(2) COLOMBAN, Eudore – Resumo da História de Macau. Macau, 1927, 149 p.
(3) De Rise & Fall of the Canton Trade System Gallery: Places
http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html
NOTA: Embora referenciado no site anterior como de B. Baker, este foi o “gravador”. O mapa estava incluído no Atlas do “Authentic Account of an Embassy from the King of Great Britain to the Emperor of China” de George Leonard Staunton. Este acompanhou a primeira embaixada britânica à China entre 1792-1794, sob o comando do embaixador Earl George Macartney (1737-1806)
http://www.elke-rehder.de/Antiquariat/Staunton-China-Art.htm